O Ministério do Meio Ambiente vai reestruturar seu Centro de Informação e Documentação. A previsão é de que a primeira fase esteja concluída em junho. Para possibilitar o amplo acesso do público às informações produzidas pelo órgão e suas vinculadas, o acervo deverá chegar a 60 mil exemplares em 2010. O CID vai ocupar uma área seis vezes maior que a atual, no térreo do ministério e irá oferecer serviço de internet aos usuários.
De acordo com a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Samyra Crespo, a reforma do CID-Ambiental criará um padrão de atendimento com um sistema integrado de informação, transformando o setor em um Centro de Referência para pesquisas sobre meio ambiente. A atual estrutura, embora precária, trabalha com uma demanda que chega a 65 mil solicitações de serviços ao ano, por atendimento pessoal, telefone e internet. Além disso, o novo projeto possibilitará a realização de parcerias com empresas públicas e privadas para disponibilização de material bibliográfico.
Até o nome será alterado, passando a se chamar Centro de Informação, Documentação, Memória e Comunicação Socioambiental. O novo CID será estruturado em três núcleos temáticos. O primeiro vai cuidar do armazenamento e acesso ao público; o segundo da padronização das publicações do MMA; e terceiro da preservação da memória do ministério.
Na segunda fase da reestruturação está prevista a mudança do CID para a segunda sede do Ministério do Meio Ambiente, na 505 norte, edificio Marie Prendi. A transferência tem data marcada: será no dia 7 de outubro, quando o setor completa 11 anos. O espaço vai ganhar uma sala de vídeo, onde os usuários poderão ter acesso às informações nesse tipo de mídia.
Paredes e pisos revestidos com pedaços de garrafas de vidro, paredes com garrafas pets vão compor a sala reciclada. A idéia é compor um ambiente que possa aproveitar a luz que circula entre os demais, contribuindo para a economia de energia elétrica. Serão usados, ainda, materiais, móveis e objetos ecoeficientes, como sofás e pufs de lonas recicladas, numa concepção prevista para valorizar os aspectos de sustentabilidade.
(Por Carlos Américo,
MMA, 16/03/2009)