O município de Floriano Peixoto, na região Alto Uruguai do Rio Grande do Sul, aumentou, nesta semana, para três horas o racionamento no abastecimento de água na área urbana, diferentemente dos vizinhos, onde a falta do líquido se dá no interior. O problema se deve à queda drástica na produção pelas nascentes naturais. Há cerca de 15 dias, a água para as 159 moradias da cidade era cortada das 14h às 16h.
Conforme o prefeito Vilson Babicz, seis poços artesianos estão em atividade na cidade. Um deles, que tem vazão, em condições normais, para 15 mil litros de água por hora, baixou para 2 mil litros de água por hora. Na semana passada, o chefe do executivo esteve na Secretaria de Obras do Estado, em Porto Alegre, em busca de uma máquina para perfurar novos poços, mas não obteve sucesso. 'Se não conseguir junto ao Estado, vamos contratar uma máquina em Erechim que perfure mais de 500 metros. Nossos poços não têm mais de 300 metros', revelou. O prefeito pretende também contratar um geólogo para fazer um estudo do solo de toda a área.
O abastecimento de água na cidade, onde moram 700 dos 2,2 mil habitantes do município, é de responsabilidade da prefeitura. O rio mais próximo é o do Peixe, a 5 quilômetros da cidade. Floriano Peixoto está em situação de emergência há 50 dias devido a um temporal e também à estiagem.
(Correio do Povo, 13/03/2009)