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consumo de energia
2009-03-11

Precisamente às 20h30 do dia 28 de março, horário local, os geradores a diesel que fornecem energia às ilhas Chatham, um pequeno arquipélago a leste da Nova Zelândia, serão desligados anunciando o início do maior ato simbólico que o mundo já viu: a Hora do Planeta 2009.

Por ser o primeiro país a apagar as luzes, a Nova Zelândia vai desempenhar um papel vital na jornada da Hora do Planeta para alcançar 1 bilhão de pessoas em mais de mil cidades, distribuídas em 25 fusos horários.

"A Nova Zelândia será o primeiro país do mundo a desligar as luzes para a Hora do Planeta 2009, com a participação de 43 parceiros locais. Embora sejamos uma pequena nação, queremos dar um exemplo importante”, destaca Dairne Poole, do WWF-Nova Zelândia, responsável pela organização da campanha naquele país.

Essa onda global também será expressiva na região da Ásia-Pacífico, à medida que grandes cidades como Sydney, Seul, Beijing, Hong Kong, Kuala Lumpur, Manila, Cingapura, Bangkok, Jacarta, Mumbai e Nova Delhi apagarem as luzes e demonstrarem sua preocupação com o planeta.

Mundo afora, em cada uma das zonas do fuso horário; das ruas da Cidade do Cabo até as colinas de Los Angeles, pessoas de todas as classes e profissões farão um apelo contra as mudanças climáticas.

Paris, a ‘Cidade-Luz’, fará uma manifestação enérgica ao aderir à Hora do Planeta e apagar as luzes inclusive da Torre Eiffel. Na Grécia, o berço da democracia, milhares de atenienses estarão reunidos para assistir o desligar das luzes na Acrópolis.

No Brasil, que participa da Hora do Planeta pela primeira vez, o Cristo Redentor, principal cartão postal do Rio de Janeiro será apagado junto com o Pão de Açúcar, o Parque do Flamengo e a orla de Copacabana, que terá a segurança reforçada pelas autoridades competentes.

Ainda no continente americano, metrópoles como Nova Iorque, Buenos Aires, Toronto, Chicago, Cidade do México e Las Vegas transmitirão a mensagem sob uma iluminação não muito usual: a das estrelas.

Segundo o diretor-executivo da Hora do Planeta, Andy Ridley, este evento sinaliza o início da jornada até Copenhague, onde o futuro do planeta estará nas mãos dos líderes mundiais.

“A Hora do Planeta concentrará a atenção mundial na questão das mudanças climáticas. Estamos recrutando 1 bilhão de pessoas a aderir ao ato simbólico que é, essencialmente, um primeiro ato simbólico pelo combate ao aquecimento global, expresso no apagar das luzes durante uma hora”, disse Ridley.

Ele afirma que “a Hora do Planeta quer mostrar aos líderes mundiais que participam da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague, em dezembro deste ano, que a humanidade se preocupa com o tema e quer a adoção de medidas efetivas no acordo justo e eficiente que irá substituir o Protocolo de Quioto”.

“É vital que tal acordo tenha um resultado sustentável e trate de forma adequada a questão do aquecimento global. A Hora do Planeta constitui uma oportunidade para que cada indivíduo manifeste sua opinião sobre o resultado a ser alcançado com esse acordo mundial, garantindo, assim, que ele não seja apenas um esforço simbólico e sem conteúdo por parte das nossas lideranças mundiais”, ressaltou Ridley.

A secretária-geral do WWF-Brasil, Desine Hamú, afirma que o Brasil é um dos protagonistas neste cenário internacional. “Sendo a 9ª maior economia do planeta, o Brasil é uma potência dentre os países emergentes e um líder nas negociações internacionais sobre mudanças climáticas. Devemos ser exemplo para um desenvolvimento justo e sustentável”, afirma.

Apesar do gesto simbólico global ser de apagar as luzes, no Brasil, a derrubada das florestas faz o nosso país ocupar a 4ª posição no ranking mundial de emissores de gases do efeito estufa. Hoje, o desmatamento é responsável por cerca de 75% de nossas emissões de CO2. Produtos como carne e madeira são consumidos em sua grande parte pelo mercado nacional.

“Portanto é fundamental que cada um faça sua parte. Por ora, sugerimos que empresas, governos e cidadãos dêem um primeiro passo ao aderir à Hora do Planeta e mostrar o poder de mobilização da sociedade brasileira”, convida Hamú.

Para ajudar nesta mobilização, inicia esta semana a segunda fase da campanha Hora do Planeta, criada pela agência DM9DDB, com veiculação nacional nas mídias impressa e eletrônica. Nas peças criadas, artistas, apresentadores e atletas se engajam na luta contra o aquecimento global e convidam todos a fazer o mesmo. Todos os envolvidos participaram em caráter voluntário (pró-bono).

Cadastre-se e saiba como participar na Hora do Planeta:
Site oficial: www.horadoplaneta.org.br
Atendimento: 0300 789 5652

Sobre o WWF-Brasil
O WWF-Brasil é uma organização não-governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. O WWF-Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.

Sobre a Hora do Planeta
A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é uma iniciativa global da Rede WWF sobre mudanças climáticas. No sábado, dia 28 de março de 2009, às 20h30, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global. Na primeira edição, realizada em 2007 na Austrália, 2 milhões de pessoas desligaram suas luzes. Em 2008, mais de 50 milhões de pessoas de todas as partes do mundo aderiram à ação. Em 2009, a Hora do Planeta pretende atingir 1 bilhão de pessoas em mil cidades.

WWF-Brasil
www.wwf.org.br

CDN Comunicação Corporativa
Luiz Pedrosa
www.cdn.com.br

(Farol Comunitario, 10/03/2009)


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