Apontados como esperança de recuperação para a economia da metade sul do Estado, os projetos de florestamento e implantação de fábricas de celulose de Aracruz, Votorantim Celulose e Papel (VCP) e Stora Enso perderam força em função da crise internacional.
Com a redução nos preços internacionais de celulose, que superaram os US$ 800 por tonelada em 2008 e hoje estão abaixo dos US$ 520, as empresas optaram por rever os planos de suas unidades industriais voltadas para exportação. Tanto que a Aracruz adiou em dois anos a implantação de sua fábrica, enquanto Stora Enso e VCP esperam pelos primeiros sinais de recuperação da economia mundial para dizer quando seus empreendimentos sairão do papel.
Como a VCP adquiriu o controle da Aracruz, o analista do setor de celulose da corretora Geração Futuro, Felipe Ruppenthal, acredita que só o projeto de Guaíba deve ser confirmado. Já a fábrica da VCP na Zona Sul deve esperar por uma melhoria do mercado.
(Zero Hora, 10/03/2009)