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Senador cobra formalização da participação do Congresso brasileiro no Parlamento Amazônico
amazônia2009-03-10
Ao registrar em Plenário sua participação em reunião do Parlamento Amazônico, em Lima, capital do Peru, o senador João Pedro (PT-AM) cobrou dos presidentes do Senado, José Sarney, e da Câmara, Michel Temer, que formalizem as indicações dos cinco parlamentares brasileiros titulares e dos cinco suplentes que integrarão o Parlamento Amazônico. De acordo com ele, até que isso ocorra, o país não faz parte da instituição formalmente.
- O Brasil precisa definir seus cinco titulares e cinco suplentes. Nós precisamos conversar com o presidente desta Casa, mostrando a importância de o Brasil participar, pela sua presença, pela sua geopolítica, pela sua pujança, pela sua história. O Brasil precisa ter uma representação formal, oficial no Parlamento Amazônico, para discutir as questões ambiental, social, econômica e cultural - disse ele.
O encontro, realizado nos dias 5 e 6 deste mês, reuniu os países da chamada Pan-Amazônia, ou seja, as nações sul-americanas por cujo território estende-se a floresta: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Seu principal objetivo, informou o senador, foi definir uma agenda de atividades para o ano de 2009.
Na ocasião, de acordo com o parlamentar, foi lançado o livro Geo Amazônia, que reúne estudos de diferentes instituições de vários países sobre as peculiaridades dessa região. Citando a publicação, o senador informou que vivem na Amazônia 420 povos indígenas - 60 dos quais no isolamento - , que falam 650 dialetos e 86 línguas. O livro traz ainda informações sobre a parcela de cada um dos países da Pan-Amazônia coberta pela floresta Amazônica - no caso do Brasil, a floresta ocupa 61% do território.
Para o senador, colocar o tema da Pan-Amazônia em pauta é falar de soberania nacional e refletir sobre a melhor forma de utilizar seus recursos naturais. Em sua avaliação, apesar de não ser "o inferno verde", a Amazônia também não deve ser encarada como "o Jardim do Éden".
- É através da pesquisa e da ciência que nós vamos dominar a Amazônia. Aí sim nós vamos servir aos povos da Amazônia e servir à Humanidade - disse.
(Agência Senado, 10/03/2009)
- O Brasil precisa definir seus cinco titulares e cinco suplentes. Nós precisamos conversar com o presidente desta Casa, mostrando a importância de o Brasil participar, pela sua presença, pela sua geopolítica, pela sua pujança, pela sua história. O Brasil precisa ter uma representação formal, oficial no Parlamento Amazônico, para discutir as questões ambiental, social, econômica e cultural - disse ele.
O encontro, realizado nos dias 5 e 6 deste mês, reuniu os países da chamada Pan-Amazônia, ou seja, as nações sul-americanas por cujo território estende-se a floresta: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Seu principal objetivo, informou o senador, foi definir uma agenda de atividades para o ano de 2009.
Na ocasião, de acordo com o parlamentar, foi lançado o livro Geo Amazônia, que reúne estudos de diferentes instituições de vários países sobre as peculiaridades dessa região. Citando a publicação, o senador informou que vivem na Amazônia 420 povos indígenas - 60 dos quais no isolamento - , que falam 650 dialetos e 86 línguas. O livro traz ainda informações sobre a parcela de cada um dos países da Pan-Amazônia coberta pela floresta Amazônica - no caso do Brasil, a floresta ocupa 61% do território.
Para o senador, colocar o tema da Pan-Amazônia em pauta é falar de soberania nacional e refletir sobre a melhor forma de utilizar seus recursos naturais. Em sua avaliação, apesar de não ser "o inferno verde", a Amazônia também não deve ser encarada como "o Jardim do Éden".
- É através da pesquisa e da ciência que nós vamos dominar a Amazônia. Aí sim nós vamos servir aos povos da Amazônia e servir à Humanidade - disse.
(Agência Senado, 10/03/2009)
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