(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
DDT pessoas contaminadas contaminação com agrotóxicos
2009-03-09

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) enviará semana que vem ao Acre uma equipe formada por duas médicas e uma enfermeira, para dar continuidade ao levantamento do histórico médico e social (anamneses) de servidores da instituição que alegam suspeita de contaminação por DDT. Esses servidores atuavam, até 1997, no combate ao mosquito transmissor da malária. O histórico médico e social é o primeiro procedimento a ser feito antes do encaminhamento dos servidores para a realização de exame toxicológico de cromatografia em camada gasosa, que detecta a presença no sangue do pesticida Dicloro-Difenil-Tricloroetano.

Os técnicos da Funasa chegarão ao Acre na segunda-feira (9) e até sexta-feira (13) vão entrevistar cerca de 150 servidores, ativos e inativos, residentes em municípios do Vale do Juruá, entre eles Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó e Mâncio Lima. Todos os servidores da Fundação que trabalharam direta e indiretamente com o DDT farão os exames.

Depois das entrevistas, os servidores serão encaminhados ao Laboratório Central (Lacen), da Secretaria Estadual de Saúde, em Rio Branco, para a coleta do sangue. Em seguida, o material será enviado ao Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, que fará a análise técnica das amostras.

Recomendação
A Fundação Nacional de Saúde sempre prestou atendimento a funcionários e ex-funcionários que vêm alegando problemas de saúde em função do trabalho com o DDT. O atual procedimento que está sendo realizado no Estado acata também Recomendação da Procuradoria da República no Acre encaminhada em setembro de 2008 ao Ministério da Saúde, à própria Funasa e à Secretaria Estadual de Saúde (SES), solicitando uma série de medidas em atendimento a reivindicações dos servidores da Fundação.

Entre as medidas adotadas está a realização dos exames toxicológicos. Para tanto, a Funasa firmou uma parceria com o Instituto Evandro Chagas para a realização de exames de cromatografia em camada gasosa no sangue de cerca de 460 servidores e ex-servidores. Já foram encaminhadas ao IEC 221 coletas. O Instituto é reconhecido internacionalmente por seu trabalho na área.

Também está em andamento o processo de contratação do Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, para fazer, por amostragem, a contraprova em 72 funcionários. Foi dada prioridade aos servidores constantes da relação encaminhada pela Procuradoria da República, incluindo aqueles que apresentaram resultados de exames realizados no Centro de Atendimento Toxicológico “Dr. Brasil”, de Brasília. O custo de cada exame é de R$ 200.

Ainda atendendo à Recomendação da Procuradoria, a partir de abril será contratado um toxicologista que fará parte do estudo sobre as reais consequências do uso do DDT na saúde dos servidores. Este especialista também auxiliará a Comissão Estadual – a ser criada por recomendação da Procuradoria da República –, na análise dos exames e encaminhamentos necessários.

Histórico
O Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT) é um pesticida que em todo o mundo foi muito usado após a Segunda Guerra Mundial na agricultura e no combate aos mosquitos transmissores de doenças, como a malária. Não existe comprovação científica de que o pesticida cause dano à saúde dos seres humanos, se manuseado de forma correta. No entanto, em função de seus riscos reais ao meio ambiente, em 1985 o Brasil proibiu o uso do produto na agricultura, permanecendo liberado para aplicação em saúde pública.

(A Tribuna, Amazonia.org, 08/03/2009)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -