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dengue
2009-03-06
O governador Jaques Wagner decretou, na quinta, dia 5, situação de emergência em sete cidades baianas, que tiveram aumento do registro de casos das formas grave e clássica da dengue nas primeiras semanas do ano. O decreto, publicado na edição 19.930 do Diário Oficial da Bahia, é válido para os municípios de Ilhéus, Itabuna, Ipiaú, Irecê, Jacobina, Jequié e Porto Seguro. Juntos, esses municípios respondem por 50 das 86 confirmações dos casos  hemorrágicos da doença, ou seja, 58% do total.

O anúncio foi divulgado um dia após o Ministério da Saúde (MS) emitir balanço nacional da situação da doença no País . Na contramão da tendência nacional, de redução do número de casos de dengue – que registrou queda de 40,53%, segundo o MS –  a Bahia encabeçou a lista de estados de maior notificação de casos, alcançando a marca de 9.003 diagnósticos, nas seis primeiras semanas de 2009. O número representa cerca de 20% do total de 42.956 casos vistos em todo o País. Entre as cidades apontadas como as mais críticas estão Jequié e capitais como Vitória (ES) e Belo Horizonte (MG). A Bahia, por sua vez, é tida como “Estado em alerta”, assim como Acre, Amapá e Roraima.   

Em videoconferência sobre a dengue, realizada ontem para agentes de saúde de 29 municípios, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), o atual secretário de Saúde do Estado, Jorge Solla, ressaltou que Itabuna é o município mais preocupante. Mesmo atrás de Jequié, que teve 29 notificações confirmadas das maneiras graves da dengue, contra três casos de Itabuna, o último contabiliza quatro óbitos – o dobro de Jequié – em 2009, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). “Vamos intensificar as ações de campo na cidade, que registra, além do alto número de mortes, o maior Índice de Infestação Predial do Brasil, de 16%”, declarou Solla”.

Presente ao evento, o prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, explicou os motivos que levaram a prefeitura a solicitar, junto ao Estado, o decreto emergencial. “A situação significa que perdemos o controle sobre a doença e necessitamos da intervenção estatal. Apesar de termos anunciado a emergência no último dia 17, agora temos o reconhecimento pleno do Estado”, afirmou. O município foi o único a demandar 90 dias emergenciais, enquanto os seis demais, 180. “Acreditamos que esse período seja suficiente para conter os mosquitos. De qualquer forma, a medida é prorrogável”, disse o secretário de Saúde da cidade, Antônio Vieira.

O secretário  Jorge Solla disse que a principal ação do governo será a intensificação da ação de campo dos agentes de endemias, que somam 8.300 no âmbito estadual. “Pretendemos também ampliar a frota de veículos com a aquisição de 165 carros; comprar mais 200 pulverizadores de inseticidas; aumentar os 16 pontos laboratoriais do Estado para diagnóstico da dengue, bem como os leitos públicos”, informou o secretário. Apesar de não revelar o detalhamento do custo destas ações, Solla afirmou que os recursos para a Saúde no Brasil nunca são suficientes. “O valor total da soma das verbas municipais, estaduais e federais do País revelam o investimento de R$ 1,30 por dia, por habitante”, comentou.

REUNIÃO – No caso específico de Itabuna, uma reunião foi realizada posteriormente ao evento no IAT, com a presença do Capitão Azevedo, Jorge Solla, Antônio Vieira, o secretário de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur), Afonso Florence, e do deputado federal Roberto Brito (PP). Na ocasião, o prefeito de Itabuna pleiteou verba de R$ 2 milhões junto à Sedur para “sanar problemas de saneamento básico, responsáveis pelo avanço da dengue na cidade”, disse. A  assessoria de imprensa da Sedur informou que a liberação do valor pedido pelo prefeito vai depender de um estudo detalhado a respeito das deficiências do município, que deve ser realizado pela própria prefeitura.

(Por Luana Gomes, Colaborou Alana Fraga, A Tarde, 06/03/2009)

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