A ONU alerta que os progressos feito no Brasil para a redução do desmatamento na Amazônia não são satisfatórios. – Tivemos alguns avanços, mas a realidade é que a situação ainda é alarmante – afirmou o principal executivo das Nações Unidas para temas ambientais, Achim Steiner.
Steiner alertou que “os incentivos para manter a floresta de pé ainda são menores que os incentivos econômicos para derrubá-la”.
– Tivemos avanços, mas a realidade é que a situação é alarmante. Há sinais preocupantes e isso não mudou. Os avanços não são suficientes.
Apesar de tantos alertas e medidas, os governos na região amazônica não conseguem frear de forma suficiente o desmatamento.
– A pressão econômica é grande sobre a floresta. O Brasil e a América do Sul têm um grande recurso natural, que precisa ser preservado. A floresta amazônica é a grande responsável pela chuvas em grande parte da América do Sul. É uma espécie de bomba d’água – afirmou.
Ele disse que o ideal é levar em conta exatamente essa realidade e dar um valor econômico real para a floresta.
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Diário Catarinense, 05/03/2009)