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plutônio
2009-03-05

Ativistas do Greenpeace acompanharam de perto a transferência de material radioativo de usina da Areva para o porto de Cherbourg.

Quase 16 toneladas de combustível nuclear foram transportados nesta terça-feira (3/3) entre uma usina de reprocessamento da estatal francesa Areva e o porto de Cherbourg, na França, de onde seguirá para o Japão. Ativistas do Greenpeace protestaram no local contra o transporte e carregamento desse material que pode ser usado para a construção de bombas nucleares.

Um segundo carregamento de plutônio está agendado para acontecer na noite desta quarta-feira (4/3).

A primeira etapa do maior transporte já feito de plutônio começou na noite de terça-feira (3/3). O material radioativo (um combustível nuclear conhecido como MOX) deve ser carregado em um ou dois navios, na quinta-feira (5/3), seguindo para o Japão.

Ativistas do Greenpeace seguiram o carregamento do plutônio e urânio por um trajeto de 20 quilômetros e criticaram o transporte com faixas e luminosos na entrada do porto de Cherbourg. A companhia estatal francesa Areva se recusou a confirmar detalhes sobre o transporte de plutônio, mas confirmou que o carregamento deixará a França.

"A Areva colocou centenas de policiais e militares para escoltar o carregamento numa pequena distância de 20 quilômetros até Cherbourg, mas pretende navegar milhares de quilômetros até o Japão com apenas dois navios de carga e 42 policiais britânicos armados. Cada contêiner tem plutônio suficiente para fazer 20 armas nucleares mais potentes do que a bomba de Nagasaki", afirma Yannick Rousselet, do Greenpeace França.

O combustível MOX de plutônio foi produzido pela Areva para três empresas elétricas do Japão - Chub Electric, Kyushu Electric e Shikoku Electric - que pretendem usá-lo em três de seus reatores nucleares. Os planos do Japão para uso do combustível MOX fracassaram depois de mais de dez anos de tentativas. O primeiro carregamento de MOX para o Japão em 1999 terminou em fiasco depois que o produtor, a empresa estatal inglesa British Nuclear Fuels foi forçada a admitir que tinha deliberadamente falsificado os dados de segurança do controle de qualidade. Depois de uma viagem de quase 40 mil quilômetros, o combustível MOX foi rejeitado pelo Japão e voltou para a Inglaterra. Dois outros carregamentos de MOX para o Japão (um de 1999 e outro de 2001) foram entregues para os reatores nucleares da empresa Tokyo Electric sob protestos de cidadãos e governos locais. Esses dois carregamentos permanecem estocados no Japão em perspectiva de uso.

"Esse material que pode ser usado em armas nucleares é produzido pela operação de usinas nucleares. Num mundo que enfrenta a ameaça das mudanças climáticas e da proliferação nuclear, o que não precisamos é um comércio de material para bombas. O que exigimos é o fim da energia nuclear e dos planos para a sua expansão, caso contrário teremos uma catástrofe", afirmou Heinz Smital, do Greenpeace Alemanha, também presente ao protesto na França.

(Greenpeace, 04/03/2009)


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