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rio uruguai
2009-02-22
A construção de hidrelétricas no Rio Uruguai afeta os hábitos dos peixes que antes migravam livremente pelo canal do rio e seus afluentes. Para sua preservação, seis espécies são objeto de pesquisa do Instituto Regional para o Desenvolvimento Sustentável, mantido pela Fundação para o Desenvolvimento do Ensino no Oeste de Santa Catarina (Fundeste), em parceria com a Universidade Comunitária Regional de Chapecó (Unochapecó).

Ao pegar uma das espécies estudadas – dourado, corimbatá, piava, piracanjuba, pintado amarelo e jundiá –, os pescadores ligam para a estação de piscicultura da Fundeste no número 9049-3325-4059.

A coordenadora do projeto denominado “Rotas Migratórias”, Giana Maciel dos Santos, disse que os pescadores recebem pelo peixe vivo e em bom estado o dobro do preço comercial.

Os pesquisadores implantam no opérculo (peça óssea que protege a guelra de certos peixes) um tubo de silicone com informações do projeto e o telefone da estação de piscicultura.

Cada peixe é pesado, medido, verificado o sexo e a maturação gonadal (se está apto a reproduzir). Depois, ele é devolvido ao rio. Quando for capturado novamente, o pescador deve ligar para o número de telefone inscrito na marca e receberá em troca o dobro do valor do peixe, mais brindes da pesquisa.

De acordo com o engenheiro de aquicultura e responsável técnico pelo projeto, Régis Canton, já foram marcados 60 peixes desde o início da pesquisa, em setembro de 2008, e a meta é chegar a 200 até o final do ano.

Rotas alternativas durante piracema

A expectativa é de receber o retorno de 20% deles. A partir dos dados recolhidos, poderão ser identificados os pontos de alimentação, reprodução e o deslocamento dos peixes. Canton lembrou que numa pesquisa com transmissores, realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), um dourado fez 300 quilômetros em 30 dias.

A pesquisa servirá de subsídio para medidas de manutenção das espécies nativas, principalmente as migratórias, que não devem sobreviver nos lagos das barragens, já que não poderão fazer a piracema (migração em direção à nascente para desova). Elas devem procurar rotas alternativas. O custo de R$ 210 mil do projeto das rotas migratórias foi financiando pela Foz do Chapecó Energia, responsável pela construção da Hidrelétrica Foz do Chapecó.

A empresa também deve ceder o terreno da nova estação de piscicultura, que terá investimento de R$ 1,84 milhão da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca, e R$ 514 mil da Fundeste. A estação deve estar concluída no próximo ano.

(Por Darci Debona, Diário Catarinense, 22/02/2009)

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