Os métodos para medir as emissões de dióxido de carbono e a forma como o solo e as plantas se comportam em relação aos gases que causam o aquecimento global serão melhorados a partir de uma pesquisa apresentada na segunda-feira (16), pela Universidade de Michigan, nos EUA.
"Queremos saber como evoluirão as fontes de carbono, e da única forma que poderemos conduzir a mudança climática é com informação científica", disse Anna Michalak na reunião anual, em Chicago, da Associação Americana para o Avanço da
Michalak desenvolveu uma técnica que usa os dados disponíveis para compreender a variação entre o carbono encontrado na Terra há 50 anos e os níveis atuais, denominado "modelo geo-estatístico inverso".
Este método divide o planeta em regiões pequenas e examina quanto dióxido de carbono deve ter sido emitido em cada região para chegar às concentrações nos pontos de onde foram tiradas amostras atmosféricas.
"Se vamos nos adaptar à mudança climática, precisamos da capacidade para prever qual será essa mudança", disse Michalak, professora no Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, no Departamento de Ciências Atmosféricas, Oceânicas e Espaciais da Universidade de Michigan.
A pesquisadora informou que "uma das grandes questões para nós é como evoluem as fontes de carbono. Tudo isto aponta à previsão e à administração delas."
(Efe, Folha Online, 17/02/2009)