A Secretaria de Agricultura da Argentina autorizou o plantio, a comercialização e o consumo de uma variedade de algodão transgênico resistente a insetos lepidópteros e tolerante ao herbicida glifosato.
De acordo com a resolução Nº 82/2009, publicada no Diário Oficial do país, a permissão vale também para os derivados do algodão transgênico. Assim que concluiu sua avaliação, a Conabia - Comissão Nacional Auxiliar de Biotecnologia Agropecuária - registrou em documento que “a liberação extensiva do organismo vegetal geneticamente modificado não gerará um impacto sobre o meio ambiente que se diferencie significativamente do que produziria um organismo homólogo geneticamente modificado” e que “da análise dos estudos apresentados para tal avaliação não surgiu nenhuma diferença expressiva entre o algodão convencional e a variedade com características combinadas (MON531 x MON1445)".
Já o Senasa - Serviço Nacional de Vigilância Sanitária e Qualidade Agroalimentar, que avalia a segurança alimentar do cultivo, declarou que analisou o algodão com características combinadas e não encontrou objeção científica no que diz respeito à inocuidade para a saúde humana e animal. Por fim, e como última etapa dos processos de aprovação de transgênicos na Argentina, a Direção Nacional de Mercados expressou opinião favorável para a comercialização das sementes, para o cultivo e para todos os produtos derivados do algodão geneticamente modificado.
(Revista Globo Rural, 17/02/2009)