A venda de 41% das ações da Companhia Energética do Estado de Goiás (Celg) para o BNDES, Eletrobras e a uma terceira empresa ainda não definida, para o pagamento de R$ 1,2 bilhão de dívidas, ainda causa divergência de opiniões entre os parlamentares.
Em entrevista a Agência Assembleia de Notícias, o líder do Governo, deputado Evandro Magal (PSDB), afirmou que a venda de ações pode não ser a opção ideal, "mas é melhor que privatizar a empresa". “Conseguir o empréstimo sem vender as ações seria o ideal, mas é preferível o Governo ter sócios na Celg, do que entregá-la a iniciativa privada”, afirmou.
Por outro lado, o deputado José Nelto (PMDB) disse que a culpa do caos da Celg é do PSDB. De acordo com o parlamentar, o problema da estatal é de gestão, já que “o PMDB entregou a Celg saudável”. “É preciso haver uma auditoria na Celg pra saber de quem realmente é a culpa”, declarou.
Nelto disse, ainda, que pediu cautela ao governador Alcides Rodrigues na hora de vender ações da Companhia. “É perigoso acabar matando a Celg, a galinha dos ovos de ouro do Estado, vendendo suas ações, agora, a preço de banana”, concluiu.
(AL-GO, 17/02/2009)