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tecnologias limpas
2009-02-17

A base belga “Princesa Elisabeth” no leste da Antártida funciona com energia solar e eólica. Os criadores do projecto, lançado no domingo, acreditam que a construção da base vai ajudar a combater o cepticismo dos que questionam  a viabilidade das energias “verdes”. Segundo os criadores, as energias renováveis são viáveis, mesmo nos lugares mais frios e remotos do planeta. Esta é a mensagem que os implusionadores da primeira base científica na Antartida pretendem passar ao Mundo.

"Se podemos construir uma base com estas características na Antártida, também podemos faze-lo em qualquer outro lugar do Mundo. Temos a capacidade, a tecnologia e o conhecimento para mudar o Mundo”, disse Alain Hubert, director do projecto pioneiro, na cerimónia de abertura.

O aquecimento global, provocado pelas emissões de gases, levou os governos a tentarem encontrar alternativas nas novas fontes de energia. Estas energias renováveis começaram a implantar-se na Antártida com a instalação de painéis solares e moinhos eólicos no meio do frio e da escuridão do Inverno polar, o que se traduziu num enorme desafio, segundo os responsáveis.

A base "verde" levou dois anos a ser construída e aplica micro-organismos que permitem a reutilização das águas residuais provenientes dos chuveiros e das instalações sanitárias até cinco vezes.  Além disso, foram instalados moinhos eólicos nas proximidades da montanha de Utstein e painéis na estrutura do edifício, para assegurar o abastecimento energético e de água quente. Mesmo o desenho geométrico da janela da base foi pensado para conservar energia.

Os cientistas estão a analisar o fenómeno do aquecimento global e prevêm que o aumento das temperaturas pode levar à aceleração do degelo da Antártida, originando um aumento alarmante do nível do mar, ameaçando a submersão de muitas zonas costeiras.

Jean-Pascal van Ypersele, Vice-Presidente do Painel de Peritos das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (IPCC), disse na cerimónia de abertura que se não forem reduzidas as emissões poluentes entre 50 e 85%, ainda  neste século, as consequências vão ser catastróficas. "A nível global, estamos numa situação em que a Terra já não se encontrava há cerca de três milhões de anos", disse Ypersele.

Thomas Leysen, o chefe da empresa belga Umicore, que produz catalisadores para reduzir as emissões poluentes nos veículos, disse que a protecção do ambiente é a melhor estratégia empresarial. "A crise económica mundial é o resultado dos comportamentos insustentáveis. Não podemos tratar o planeta de forma insustentável, porque nesse caso vamos ficar numa crise ainda mais grave do que a financeira”.

(Sapo.PT, 16/02/2009)


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