A revitalização do Rio das Velhas, em Belo Horizonte (MG), começou em 2003 a partir de um projeto de uma organização não-governamental da Universidade Federal de Minas Gerais. Toda a extensão do rio foi percorrida por água e por terra e foram identificados os principais focos de poluição e o que deveria ser feito para o controle.
Agora o governo estadual anunciou novas metas para que a revitalização seja completa. Mais de R$1,3 bilhão fazem parte dos investimentos em obras que incluem a construção de redes coletoras e interceptores. Está sendo investido também no saneamento das sub-bacias do Arrudas e do Onça. A sub-bacia do Ribeirão da Mata, que percorre 10 municípios até desaguar no Velhas, também sofrerá intervenções.
De acordo com dados do governo do estado o volume tratado passou de menos de 5 milhões de metros cúbicos/ano para 84 milhões de metros cúbicos por ano, o que representa um salto de 1,34% para 55,82%. Ainda este ano o tratamento secundário dos esgotos na sub-bacia do Onça deve entrar em operação, contribuindo ainda mais para a revitalização do Rio das Velhas.
O estado investe também na mobilização social, para que o local permaneça despoluído depois da conclusão dos trabalhos. A Superintendência de Coordenação Técnica do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), e quatro diretorias a ela subordinadas (Articulação Institucional, Estudos e Projetos, Gestão Participativa e Educação Ambiental) passarão a dar apoio logístico ao Projeto Estruturador.
(Por Danielle Jordan,
AmbienteBrasil, 16/02/2009)