A integração homem e meio ambiente é o único caminho
Tão logo a Metodologia Brasil Mata Viva foi apresentada ao deputado estadual Mauro Savi (PR) recebeu o apoio do parlamentar. Com atividades pessoais ligadas ao agronegócio, Savi nunca deixou de discutir alternativas sustentáveis para o cumprimento da legislação ambiental. Por isso, viu na metodologia uma alternativa viável e capaz de promover a união entre pequenos, médios e grandes produtores rurais em busca de uma solução que permitisse a integração do homem com o meio ambiente.
A sua primeira participação foi na convocação de uma audiência pública no município de Santa Cruz do Xingu (MT) para a discussão do projeto Xingu Mata Viva, desenvolvido na região. A discussão resultou na lei n.º 8.981, do reconhecimento do projeto como de interesse público e sócio-ambiental, de autoria dos deputados Mauro Savi e Wagner Ramos, do PR, Guilherme Maluf (PSDB) e Percival Muniz (PPS) foi publicada no Diário Oficial do dia 26 de setembro de 2008.
A partir daí, tanto os membros participantes do projeto quanto a coordenação, puderam contar com o apoio do parlamentar em todos os pleitos, como na intermediação de reuniões com órgãos estaduais e federais e apoio de outros parlamentares ao projeto.
“Entendo que é necessário buscar mecanismos para garantir a permanência do homem na terra, vivendo da terra, mas sem ferir a legislação ambiental. Hoje não há mais espaço para isso. E a metodologia Brasil Mata Viva vem nesse sentido, ela ajuda a construir uma alternativa sustentável, ou seja, um caminho viável para o agricultor e para o meio ambiente”, avalia o parlamentar.
Quatro projetos já estão em desenvolvimento a partir da Metodologia Brasil Mata Viva: Xingu Mata Viva e São Lourenço Mata Viva, em Mato Grosso; Araguaia Mata Viva em Goiás, e rio Preto Mata Viva, na Bahia.
Em audiência realizada no dia 17 de dezembro de 2008, na qual o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc recebeu a equipe que desenvolveu a Metodologia Brasil Mata Viva, o ministro afirmou que o desenvolvimento de projetos a partir desse método é mais eficaz para evitar o desmatamento do que o aumento do número de fiscais ambientais nas regiões onde ocorrem devastação. “Isso acaba sendo mais barato do que colocar mais fiscais e resolve mais”, avaliou Carlos Minc ao tomar conhecimento da metodologia.
(Por Márcia Raquel,
AL-MT, 13/02/2009)