Aquecimento global, pesca excessiva e poluição estão levando os pingüins que fazem seus ninhos na costa argentina a morrer de fome, já que esses animais vêm sendo forçados a nadar 40 km a mais do que o usual para conseguir comida, alertou um estudo divulgado nesta quinta-feira.
"Também têm de nadar 40 km de volta e estão nadando esses 80 km extras, enquanto suas companheiras estão com as crias, sentadas em um ninho e morrendo de fome", afirmou a professora de Biologia Dee Boersma, da Universidade de Washington.
Esses três fatores têm contribuído para a perda de reservas de peixes em quase 1.600 km perto de Punta Tombo, ao sul de Buenos Aires, advertiu Boersma.
A colônia já encolheu em mais de 20%, em 22 anos, caindo dos 300.000 para 200.000 pares capazes de se reproduzir.
(Último Segundo, 13/02/2009)