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lagoa do peixe seca no rs
2009-02-12

A barra da Lagoa do Peixe, um dos maiores símbolos de preservação do ecossistema no Rio Grande do Sul, está com a sua ligação com o mar interrompida devido ao baixo nível das águas. Onde antes havia vários peixes, hoje resta apenas um filete de água que segue em direção ao oceano. A vegetação, que servia de abrigo para inúmeras aves, mantém certa exuberância, mas acolhe poucos animais. Espécies como o ostreiro, a gaivota-de-manto-negro e a garça moura, originária da região, continuam no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, um dos maiores santuários de aves migratórias do Hemisfério Sul. Cerca de 26 espécies de aves partem do Hemisfério Norte e outras 182 visitam o parque durante o ano. O local encanta pela beleza natural e pelas praias frequentadas por pescadores.

O nível da barra, de acordo com o pescador Jorge Luiz Vitorino de Souza, baixou há dois meses. A perspectiva é que o local seja aberto em agosto, por máquinas locadas pelo Ibama. O procedimento é criticado por ambientalistas, que consideram ser uma atitude extrema. Segundo eles, a abertura do canal da barra da Lagoa do Peixe faz com que a água jorre com força e leve junto o peixe e o camarão, e, como consequência, afaste as aves. A pesca também fica prejudicada. 'A lagoa enche ao natural e fica transbordando, renovando o ecossistema', comenta o ornitólogo Eloir da Silva. 'Aí o Ibama abre um canal com máquinas, o que faz levar tudo de roldão para o mar, prejudicando a vida selvagem', observa o especialista.

Mesmo com o nível baixo, a barra da Lagoa do Peixe impressiona pela imponência. O problema parece não afetar a fauna, que segue procurando alimento. Conforme o relato de biólogos, o maçarico-de-peito-vermelho chega a voar mais de 10 mil quilômetros desde o Ártico em busca dos crustáceos, moluscos e algas que encontra em abundância no local e do isolamento da área. Além disso, uma caminhada pela área de 50 quilômetros do parque – só de lagoas são 30 quilômetros – permite avistar resquícios de um passado não muito distante. Faróis, alguns administrados pela Marinha, servem de ponto turístico.

(Correio do Povo, 12/02/2009)


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