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petrobras
2009-02-12
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, anunciou hoje (11) quarta-feira, nesta capital, que a estatal investirá em 2009 cerca de R$ 60 bilhões para tocar os projetos da companhia - boa parte deles localizados na camada do pré-sal, onde a empresa descobriu grandes campos de petróleo leve.

Falando a empresários ligados ao setor de petróleo, na Federação das Indústrias do Estado (Firjan), Gabrielli admitiu, no entanto, que para fazer frente ao ousado e robusto Plano de Negócios da estatal para o período 2009/2013, e que prevê investimentos de US$ 174,4 bilhões no período, a Petrobras terá que aumentar o seu endividamento, sem no entanto comprometer o “grau de investimento” obtido pela estatal.

Gabrielli, assim como já havia feito esta semana o diretor de Gás e Energia da Companhia, Guilherme Estrella, afirmou que os fornecedores de bens e equipamentos da companhia terão que rever seus preços para baixo, uma vez que o país, em particular, e o mundo de uma maneira geral, vivem hoje uma nova realidade imposta pela crise financeira mundial.

"É preciso que todos [os empresários] entendam que o mundo vive ma nova realidade e que a conjuntura econômica mudou em razão da crise mundial. Se os preços apresentados ficarem acima do que a Petrobras considera adequado, não vamos contratar. Vamos suspender as licitações e realizar outras, como aliás já o estamos fazendo”, disse.

Durante o detalhamento do Plano de Negócios, o presidente da Petrobras anunciou os investimentos recordes feito pela empresa no ano passado, que chegaram a R$ 53,4 bilhões – volume 18% superior ao de 2007.

Gabrielli sustentou que a estatal brasileira do petróleo já tem os recursos necessários para investir nos próximos dois anos e, desta forma, atravessar o período considerado por muito como crítico para o futuro da economia mundial.

Ele adiantou, ainda, que os projetos da empresa são viáveis e de retorno garantido, inclusive os da área do pré-sal, mesmo com o preço do barril do petróleo no patamar atual, em torno dos US$ 40 o barril.

O executivo não quis falar sobre o início dos trabalhos de exploração na Bacia de Barreirinhas, nos Lençóis Maranhenses, que tiveram início hoje. Segundo ele, a operadora do campo é a Chevron e que, portanto, cabe a ela falar a respeito.Ele, no entanto, confirmou o início dos trabalhos exploratórios na região.  

O presidente da Petrobras, também sob a mesma argumentação, não quis comentar as declarações do diretor de exploração e produção da Repsol, Nemesio Cuesta, de que as reservas recuperáveis do bloco BM-S-9, tem entre 2 bilhões a 6 bilhões de barris de petróleo e gás natural.

Ainda sobre o pré-sal, depois de admitir a possibilidade de antecipação da produção da FPSO a ser instalada no Campo de Tupi, com capacidade para produzir até 120 mil barris de petróleo por dia, Gabrielli confirmou para 2010 o início dos trabalhos do projeto piloto do mesmo campo – na Bacia de Santos.

Gabrielli previu que a estatal deverá dobrar a produção nacional de petróleo em um prazo de 12 anos. “Nós estaremos aumentando a produção nacional em média em 8,8% até 2013, mesmo sem levarmos em conta o óleo do pré-sal. Com isso, a produção de petróleo e gás equivalente deverá saltar dos atuais 2,7 par 3,6 milhões de barris por dia – fora os 219 mil barris dia que já estaremos extraindo do pré-sal”, revelou.

Na avaliação de Gabrielli, em 2020 somente a produção do pré-sal deverá chegar a 1,8 milhão de barris por dia, mais do dobro da produção atual, além de mais de 40 milhões de metros cúbicos de gás natural.

(Por Nielmar de Oliveira, Agência Brasil, 11/02/2009)

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