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seca e estiagem
2009-02-11
Nível está 0,5 cm abaixo do normal; Associação prevê nova mortandade de peixes.
A falta de chuvas está trazendo consequências para a navegação e, principalmente, a sobrevivência dos peixes nos rios do Sinos e Gravataí. O alerta é da Associação de Pesquisa e Técnicas Ambientais de Canoas (Apta), que monitora diariamente a situação das águas no trechos de Canoas e Nova Santa Rita. "Há pouco, os alevinos fizeram a Piracema (reprodução) e não estão muito resistentes. Se a estiagem continuar por muitos dias, poderemos ter uma nova mortandade de peixes", pontua o presidente da entidade, Clóvis Braga. Em abril 2008, mais de 20 mil peixes agonizaram até a morte no Arroio das Garças.

Segundo ele, a situação é mais preocupante no Gravataí porque quando há pouca água a oxigenação do rio piora. "A situação complica também a defesa natural das águas para que o rio consiga aguentar a carga de esgoto que recebe de nove municípios da região Metropolitana", completa o presidente da ONG canoense.
De acordo com a Defesa Civil Estadual, na manhã de ontem o nível do Gravataí estava 1,4 metros (0,5 centímetro abaixo do normal). Para Braga, a atual situação do rio é crítica, pois sua vazão está praticamente zero. "Se soprar um vento sul, mesmo que não seja muito forte, pode ocorrer um refluxo, deixando a vazão negativa. Aí toda a carga tóxica, que está fixada no fundo, começa a subir, em direção à nascente (onde a água é mais limpa)."

QUEDA - Nesta época do verão, segundo Braga, quando diminuem as chuvas, ocorre a maior retirada de água dos rios pelos arrozeiros. "No Gravataí, o nível de alerta é 1,20 metro. Quando baixa 80 centímetros o bombeamento é suspenso nas lavouras, ficando só disponível para a Corsan". Nas medições feitas pela Apta, o volume das águas no Gravataí ficou com nível muito baixo em dezembro de 2008 e no final de janeiro. "Felizmente, logo choveu nas cabeceiras." ]

Com relação ao Sinos, a Defesa Civil Estadual informou que o nível do rio estava 0,54 metro na manhã de ontem (0,5 abaixo do nível do mar). Nos trecho de Canoas e Nova Santa Rita, Braga diz que o volume reduzido de água diminui a oxigenação, aumentando o nível de poluição do rio. "Isso afeta o peixe, que se alimenta dos nutrientes desta água. Além disso, tanto nas prainhas do Paquetá como de Berto Círio ocorrem problemas de balneabilidade". Acima de São Leopoldo, a situação do Sinos é considerada crítica - nesta segunda-feira, o nível do rio estava 2,77 metros acima do nível do mar e 1,22 metro acima da zona de captação da Comusa.

Corsan descarta racionamento de água
Mesmo que a seca continue, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) descarta a necessidade de racionar o abastecimento de água em Canoas e Nova Santa Rita. "A princípio, não há nenhuma situação que demanda racionamento. A não ser que fiquemos mais um mês sem chuva", afirma o coordenador operacional da Corsan em Canoas, Joaquim Schuck.

No parte de Canoas, segundo ele, o rio dos Sinos recebe influência do Delta do Jacuí (junto ao lago do Guaíba). "Este ano tivemos somente uma situação, no início de janeiro, de o rio estar sete centímetros acima do nível crítico (1,50 metros). Logo depois choveu bastante e tudo voltou ao normal." Mesmo assim, Schuck aconselha a população fazer uso racional da água. "Não custa nada molhar a grama em horários que o calor não é tão intenso. Varrer o pátio antes de lavá-lo, ou usar balde e pano para limpar o carro para depois só enxaguar com a mangueira."

(VS, 11/02/2009)


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