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seca e estiagem rio dos sinos
2009-02-10
Comusa pede consumo racional de água e Sinos reduziu 1,16 metro em nove dias.

“O nosso rio está sumindo.’’ O comentário é do condômino Valdomiro Rodrigues, 52 anos, do Balneário Municipal Vitor Mateus Teixeira, conhecido também como prainha, ontem pela manhã. A declaração coincide com o sinal de alerta da Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo, que está pedindo à população consumo racional de água. Em nove dias, o nível do Rio dos Sinos baixou 1,16 metro. O diretor-técnico da companhia, Júlio César Macedo, baseado em medições diárias, constata que desde o dia 30 de janeiro o rio está baixando. “É um sinal amarelo de alerta, porque é importante a prevenção. O que for consumido em excesso aqui poderá faltar em outras captações.’’

O rio estava 2,77 metros acima do nível do mar ontem, e 1,22 metro acima da zona de captação da Comusa (o nível crítico é 70 centímetros). Comparando com o último dia de janeiro, quando media 3,93 metros, os números demonstram queda. “A falta de chuva está deixando o rio com nível muito baixo’’, frisa Macedo.

Rodrigues nem lembra quando foi a última vez que choveu forte, mas a experiência de dois anos trabalhando na prainha lhe diz que já é necessário mais água. “Contamos essa semana com chuva, porque algumas árvores que ficam embaixo d’água já estão aparecendo’’, acrescenta.

Peixe
Nem peixe aparece com o rio nas condições atuais, garante o beneficiário do INSS Edvan Camargo da Silva, 24 anos, morador de Sapiranga e há duas semanas acampado na prainha. “Não tem nada e a água cada vez mais baixa’’, salienta. Ele diz que de domingo para ontem houve mais queda, porque era possível ver o sinal de onde estava a água na cabeceira do rio. “Se não chover, a situação fica crítica’’, avisa Silva.

Os sinais de estiagem também podem ser vistos no balneário municipal de Campo Bom. Ontem, o açougueiro Valtemir Martini, 46, pescava com o filho Nícolas, 13, e deparou-se com, além de pouca, a água suja do rio e muitos galhos aparecendo. “Dá para ver na cabeceira que ela baixou, porque tem muitas marcas.’’

(NH, 10/02/2009)

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