Quem entra na Rua Padre Londero de Moura, no Parque Dom Antônio Reis,
próximo à BR-158 logo vê – e sente o cheiro – da falta de consciência
ambiental. Isso porque nas margens da rua, aberta há alguns meses,
estão jogados restos de automóveis (pára-choques e até peças de motor
de caminhão), graxa de veículos e até um sofá. “Isso está assim há
cerca de 15 dias. Sempre depositam lixo nas margens da rua, mas é a
primeira vez que vejo sujeira desse tipo. Acho que colocam de noite,
porque toda vez que passo de manhã só aumenta”, comenta Humberto Gomes
Alagia, 46 anos, executivo que mora na região há 20 anos.
Na segunda-feira, Gilson Renato dos Santos, que mora próximo ao local e
faz parte de um projeto de educação ambiental no bairro “A Natureza
pede Paz”, acionou a secretaria de Proteção Ambiental (SMPA) para tomar
as devidas providências. “Isso é um absurdo e uma agressão ao Meio
Ambiente. Temos que pensar nas próximas gerações”, afirma Gilson.
Para os dois moradores do local, o lixo, que é tóxico, vem das várias
mecânicas e oficinas que existem nas proximidades. “Na Rua Duque de
Caxias tem uma oficina de reforma de pára-choques e muitas outras
empresas que trabalham no ramo, além do mais na BR-158 temos um
desmanche e várias outras mecânicas de veículos pesados, como
caminhões, então fica difícil de saber que foi”, reflete Humberto
Alagia.
“Não sei porque abriram essa rua aqui, há poucos metros da anterior. Só
serviu para ser depósito de lixo. No local anterior, as pessoas
cuidavam porque tinha o campo de futebol”, conta um morador que não
quis se identificar.
Crime Ambiental – Segundo o diretor da secretaria de Proteção
Ambiental, Laurindo Lorenzi, os dejetos químicos devem ser recolhidos
até hoje. As medidas administrativas que devem ser tomadas assim que o
Batalhão Ambiental da Brigada Militar apurar os culpados são multa de
até R$2 mil e o recolhimento do lixo para seu fim adequado. “O despejo
de resíduo químico configura crime ambiental. Esse tipo de atitude é
reflexo da falta de sensibilidade ambiental e falta de comprometimento
com o Meio Ambiente. Muita gente, quando falamos sobre o resultado
dessas atitudes para nosso netos, diz ‘daqui a 50 anos eu não vou estar
aqui’. Por isso, uma de nossas diretrizes será a educação ambiental”,
aponta o diretor.
Segundo ele, a demora para o recolhimento se deve à falta de
equipamento da SMPA, que depende da disponibilidade de maquinário da
Secretaria de Obras.
Sofá restos de arvore terreno baldio passa sanga colocaram material de
construção e sempre que chove alaga, jogam terra no final da valandro
com ernesto Becker defesa civil . quase 30 anos, faz 7 q abriram ali a
rua e já atearam na arvore antiga salso-chorao mal-cheiro. Já avisaram
a defesa civil e nunca fizeram nada. Iara funcionaria pública não
coloca papel na sanga.
(
A Razào, 06/02/2009)