(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
coleta de lixo separação de lixo
2009-02-05
A ampliação da coleta seletiva em Porto Alegre é uma das principais metas do diretor-geral do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), Mário Moncks para 2009. Ele quer estender a oferta do serviço duas vezes por semana a toda a cidade - hoje, apenas 11 bairros desfrutam do benefício, nos demais os caminhões que recolhem o lixo reciclável passam apenas uma vez por semana. A meta é iniciar a mudança a partir da segunda metade de março, quando 28 novos caminhões entram em operação. Nesta entrevista, que dá sequência à série do Jornal do Comércio com os integrantes do primeiro escalão da prefeitura de Porto Alegre, Moncks informa que utilizará parte do orçamento de R$ 112 milhões para este ano em projetos que dão destino a resíduos especiais, como óleo, pilhas e caliça.

Jornal do Comércio - Quais os seus principais objetivos para essa gestão?
Mário Moncks - Agregadas à limpeza urbana, temos outras atribuições legais que começamos a fazer, como a revitalização dos doze maiores viadutos de Porto Alegre com tinta antipichação. Vamos iniciar o oitavo viaduto. Mas, nesse tempo, sete já foram pichados. Também iniciamos a instalação de 8 mil lixeiras. Já instalamos 5,2 mil desde o ano passado. Outra meta para esse ano é a coleta seletiva. Apesar de já contarmos há 18 anos com o serviço, os caminhões ficaram obsoletos. Fizemos uma licitação e contratamos uma empresa que terceirizará o serviço com 28 caminhões zero-quilômetro. Hoje, nossa coleta seletiva atende duas vezes por semana a somente onze bairros. O novo trabalho, que se inicia na segunda quinzena de março, vai atender a toda a cidade.

Com essa medida, em quanto deve aumentar o volume de lixo reciclável recolhido pela prefeitura?
Coletamos diariamente 1,2 mil toneladas de lixo orgânico. A coleta seletiva recolhe 60 toneladas por dia. A partir da segunda quinzena de março, a capacidade operacional vai melhorar e a previsão é de recolher 100 toneladas por dia. Hoje, o material recolhido é levado a 16 unidades de triagem em associações comunitárias e cooperativas. Outra meta para esse ano é a instalação de, no mínimo, 16 Ecopontos, locais que receberão não só lixo seco, pilhas, óleo, mas basicamente caliça e galhos, o grande problema do lixo na via púbica. Esses Ecopontos funcionarão em terrenos cedidos ao DMLU por dez anos e isentam o proprietário de pagar as taxas do município.

JC - Como os resíduos especiais, como pilhas e lâmpadas, são tratados?
Moncks - Através da Smam (Secretaria Municipal do Meio Ambiente), buscamos uma solução que é o Papa-Pilhas. De janeiro de 2007 a dezembro de 2008, 29,5 toneladas de pilhas e baterias de celulares foram recolhidas. Já para as lâmpadas fluorescentes, temos a ideia de dar um destino adequado este ano. Existe uma lei que diz que o fabricante é obrigado a receber os resíduos. Locais que vendem essas lâmpadas já recebem de volta as queimadas, assim como nossas capatazias e a Smam. Damos destino ao fabricante, que realiza a descontaminação, e, então, encaminha ao aterro.

E o óleo de cozinha?
Um litro de óleo contamina 1 milhão de litros de água. Estamos recolhendo 2 mil litros de óleo por mês. Então, há um ano e meio criamos os Peofs (Postos de Entrega de Óleos de Fritura). Hoje, estamos com 118 locais de coleta de óleo de fritura.


O departamento sofreu uma série de denúncias na primeira gestão de José  Fogaça. Como o senhor avalia esse quadro hoje?
O ônus para dar um destino adequado e correto para o lixo é caríssimo. Se fala em máfia do lixo em todo o Brasil. Fizemos sete processos licitatórios envolvendo milhões de reais e, felizmente, na minha gestão não houve nenhuma liminar contestando qualquer dessas licitações. Temos todos os contratos em vigor e não surgiu nenhuma denúncia a partir da minha posse (em agosto de 2006).

Para o senhor, o orçamento do DMLU está de bom tamanho?
O orçamento para este ano é de R$ 112 milhões. Estou satisfeito, porque foi o que pedimos. Houve uma série de contenções de despesa pela prefeitura. Mas não tivemos nenhum corte. Estamos com medidas na contenção de despesas com horas extras, luz e telefone.

Qual é o destino do lixo orgânico de Porto Alegre?
As 1,2 mil toneladas diárias vão para a estação de transbordo na Lomba do Pinheiro e, de lá, ao aterro da empresa SIL, em Minas do Leão.

(Jornal do Comércio, 05/02/2009)

desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -