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tratamento de esgoto
2009-02-04
Prefeituras de Osório e o município divergem quanto ao projeto de tratamento de esgoto

A construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em Osório está gerando polêmica entre o município e Santo Antônio da Patrulha. Isto porque enquanto a prefeitura de Osório garante que todas as licenças ambientais da obra estão em dia e que a qualidade da água irá melhorar, os patrulhenses não aceitam o fato de que o local escolhido para o despejo dos efluentes seja a Lagoa dos Barros, cartão postal da região.

“Isto despertou a contrariedade da população’’, diz o presidente da Câmara de Vereadores de Santo Antônio, Adelino Stecanela (DEM). Conforme ele, um manifesto contrário à instalação da ETE será feito no domingo, na praia da Lagoa dos Barros, às 14 horas. Mas, antes disso, na quinta-feira, às 8h30, o plenarinho da prefeitura de Osório sediará reunião para esclarecimentos sobre o assunto.

AMBIENTE - Contudo, a prefeitura de Osório ressalta que todas as licenças ambientais da obra – que já está 30% concluída – estão em conformidade. “Antes que qualquer construção comece, órgãos ambientais competentes fazem estudos de viabilidade e concedem ou não uma licença. Foi o que ocorreu, quando trabalhamos junto à Fepam e Corsan’’, destaca o engenheiro civil Gilberto Alves de Oliveira.

Além disso, conforme a titular da Secretaria do Meio Ambiente e Gestão Urbana, Leda Famer, a lagoa não será poluída. “A água residuária tem a mesma qualidade de uma água de drenagem, 95% sem impurezas e sem poluição’’, explica, lembrando que hoje existem comunidades ribeirinhas que depositam o esgoto in natura e que deixarão de fazê-lo assim que a ETE estiver funcionando.

Para o engenheiro Oliveira, esta é uma discussão sem sentido. “Estamos cercados por órgão sérios. É um projeto que vem sendo discutido há quatro anos e foi feito um longo estudo ambiental’’, diz ele, lembrando que hoje Osório não trata o esgoto. “O que temos são poços (espécie de tanques) para onde vai o esgoto. Como o lençol freático sobe constantemente, ele atinge o fundo destes tanques e se misturam. Depois desembocam na lagoa sem tratamento.’’

Lagoa dos Barros receberá efluentes
Com a ETE em funcionamento, haverá um tratamento primário (filtro de areia) e, na sequência, um tratamento anaeróbico (sem ação do ar). Depois, o esgoto será despejado em um chamado banhado criado – tipo de piscina com vegetação que elimina impurezas. Só depois será encaminhado para a lagoa. “Em todas etapas existe controle. Se os índices estiverem acima do desejado, não serão despejados’’, garante o engenheiro Gilberto de Oliveira. Conforme ele, a ETE está orçada em cerca de R$ 6 milhões, mas o projeto ainda inclui redes coletoras, estações de bombeamento e rede de recalque que vai levar o esgoto do bombeamento principal até a estação, totalizando R$ 21,6 milhões. A previsão é que a obra esteja concluída até o fim de 2010, totalizando 30 meses de trabalho.

(Diário de Canoas
, 04/02/2009)

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