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mata atlântica
2009-02-04
Sem a colaboração popular com denúncias, fiscalizar o território caxiense, de 1,588 mil quilômetros quadrados, é um desafio imenso, admitem órgãos ambientais. Além da dimensão da área, a dificuldade cresce porque os infratores fazem de tudo para camuflar seus crimes contra a mata nativa, como revelou o Pioneiro, ontem. Em janeiro, cerca de 80 pessoas foram multadas na área urbana e rural.

Ainda que as instituições dependam, e muito, da participação dos cidadãos, a promessa é de que, neste ano, a fiscalização em Caxias seja ampliada. A Patrulha Ambiental de Caxias (Patram), ligada à Brigada Militar (BM), pretende aumentar a frequência de sobrevoos na região para flagrar crimes que, por terra, dificilmente seriam descobertos. Já a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, cuja competência de fiscalizar e realizar licenciamentos foi delegada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), deve aumentar de cinco para 15 o número de fiscais concursados.

– Temos muita demanda, tanto na área rural quanto urbana, por isso precisamos ampliar o efetivo. Nossos fiscais não têm folga, estão sempre na rua. É um trabalho fundamental que será tanto melhor se houver a participação da população – avaliou, ontem, o secretário municipal do Meio Ambiente, Adelino Teles.

Na edição de terça-feira, o Pioneiro revelou flagrantes em Caxias e Nova Petrópolis de clareiras abertas de forma criminosa em meio à Mata Atlântica. Encostas e terrenos de difícil acesso por terra são desmatados para plantio de espécies exóticas, como pinus e acácia, próprias para atender aos mercados de madeira e papel. Em outros pontos, áreas de mata virgem viram pequenas roças de feijão e milho.

Pela maneira como agem, os infratores demonstram conhecer a lei de crimes ambientais, só que não a cumprem. No entorno de áreas destruídas, a vegetação nativa é mantida para dificultar a atuação dos fiscais se as blitze forem de carro.

Em Caxias, a Patram conta com 18 soldados para atuar em 13 cidades. A expectativa de ampliar a fiscalização existe porque desde o mês passado a BM reativou o comando aéreo. A partir de agora, a patrulha poderá fazer uso dos dois aviões que ficam em Caxias. Antes, havia a dependência de aeronaves de Porto Alegre e voos eram feitos duas vezes ao mês na região para identificar queimadas, desmatamento e poluição.

– Do avião temos uma visão mais nítida das infrações ambientais. Marcamos o local com aparelho de GPS e depois chegamos até lá por terra. Mas, como os voos são onerosos, e a área a fiscalizar é grande demais, nosso trabalho se orienta mais a partir de denúncias – afirmou, ontem, o capitão Cezar Augusto Chaves, comandante interino da Patram de Caxias.

(O Pioneiro,
04/02/2009)

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