A Prefeitura de Porto Alegre deverá instalar, até o fim de fevereiro, mais 1,8 mil lixeiras na cidade. Atualmente, existem 5,2 mil cestas coletoras de lixo, sendo que a maioria está no Centro da Capital. Segundo o supervisor de operação na Divisão de Limpeza e Coleta do DMLU, Adelino Lopes Neto, as lixeiras são feitas de um material mais resistente, o que causou uma redução significativa nas depredações, atingindo hoje apenas 1,5% dos equipamentos. Os novos modelos começaram a ser instalados em janeiro de 2008. Lopes Neto explicou que os modelos anteriores eram facilmente arrancados.
Além disso, havia casos em que as lixeiras eram queimadas, de forma acidental ou mesmo de propósito. Mesmo com um material mais resistente, no entanto, a ação de vândalos permanece, explicou ele. O supervisor apontou que agora o problema mais comum é a batida de veículos contra as lixeiras. Outra situação é a dos vândalos que tentam soltar os cestos ou quebram parte de sua estrutura superior. Conforme o tamanho da avaria, as lixeiras são consertadas no local ou levadas a uma oficina do DMLU, que realiza as melhorias e as recoloca no local. Adelino lembrou que a ação de vândalos é incoerente. 'A instalação das lixeiras é para deixar a cidade mais limpa e evitar que o lixo fique acumulado no chão. Ainda falta conscientização', afirmou. Em uma passagem rápida pelo Centro, é possível observar que a maioria dos cestos está em estado normal, mas alguns apresentam pichações.
(Correio do Povo, 04/02/2009)