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sustentabilidade
2009-01-30

Primeiro veio a substituição de sacolas plásticas por reutilizáveis, depois o uso de fontes renováveis seguido pela criação de rótulos com informações sobre as emissões de carbono de cada produto. Agora, os supermercados britânicos planejam transformar o lixo em biocombustível e reduzir em até 70% as emissões de gases do efeito estufa.

O Tesco, terceiro maior varejista do mundo, inaugurou recentemente a sua primeira loja com baixas emissões de carbono, que produz 70% menos gases do efeito estufa que aquelas construídas há apenas dois anos.

Telhados que possibilitam a entrada de luz natural e outras ações de eficiência energética resultaram na redução de 31% nas emissões.  O uso de dióxido de carbono (CO2) como gás de refrigeração ao invés de HFCs ajudou a reduzir outros 21%. E a utilização de uma usina de energia e calor alimentada por óleos vegetais reciclados permitiu a loja gerar sua própria energia e usar o calor desperdiçado, assim como diminuir mais 19% das emissões totais.

A nova loja faz parte do plano da empresa de cortar pela metade as emissões de CO2 de todas as lojas que forem construídas até 2020, comparando com uma equivalente construída em 2006.

“Isto é exatamente a escala de ambição que precisamos ver em todos nossos grandes varejistas, considerando que o governo britânico se comprometeu a reduzir as emissões em 80% até 2050”, disse o chefe-executivo do Instituto Forum for the Future, Peter Madden.

O resultado foi economia também no bolso. A conta de luz da loja, localizada na cidade de Manchester e com 4830 metros quadrados, caiu 48%.

As medidas adotadas incluem a substituição das prateleiras de ferro por feitas de madeira; o aumento do uso de materiais recicláveis nas instalações fixas, nos painéis de anúncios e nas peças decorativas para facilitar a reciclagem no futuro;  a instalação de sistemas de medição para monitorar o uso de água e energia, e o controle para evitar, o máximo possível, a geração de lixo no processo de construção, com a reutilização dos materiais não usados.

“O novo plano foi desenhado para trabalhar em todos os formatos. Os elementos podem – e irão – ser adaptados nas lojas já existentes, incluindo as usinas de energia e calor e pequenas turbinas eólicas onde os planos nos permitam (normalmente lojas maiores uma vez que precisamos de espaço para construí-las)”, afirmou a gerente de sustentabilidade do Tesco, Katherine Symonds.

Esta não é a primeira ação da empresa para reduzir o impacto ambiental do seu negócio.  Desde 2000, o Tesco trabalha para aumentar a eficiência energética e, em 2006 já calculava sua pegada de carbono com o intuito de reduzi-la.  A companhia possui mais de 2,2 mil lojas espalhadas pelo Reino Unido e por outros 13 países.

Lixo em energia
A pró-atividade do Tesco em relação à questão climática não é exceção no Reino Unido. As concorrentes também investem em ações para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, como a rede Sainsbury, que na última semana anunciou que até setembro todas as lojas do país irão transformar os alimentos que antes iriam para o lixo em energia elétrica. Até o final de fevereiro, as 28 lojas da Escócia já terão as 42 toneladas de lixo orgânico que produzem semanalmente enviadas para uma refinaria de biocombustível na cidade de Motherwell.

“Cada tonelada de lixo de alimentos desviada dos aterros sanitários pela Sainsbury irá gerar energia suficiente para fornecer eletricidade a 500 casas e irá economizar três toneladas de dióxido de carbono (CO2)”, disse a gerente de meio ambiente do Sainsbury, Alison Austin, durante uma Conferência sobre Lixo.

Segundo ela, a empresa pretende dispensar o uso de aterros sanitários para todo o lixo que produz até o final do ano. Os restos alimentares terão dois possíveis destinos: biodigestores, que produzem o biogás, e refinarias de biocombustíveis em regiões onde as tecnologias de digestão anaeróbica não estejam disponíveis.

(Por Paula Scheidt, CarbonoBrasil, 29/01/2009)


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