A Usina de Reciclagem, Compostagem e Aterro, em Pinheiros, norte do Estado, recebeu, do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), licença ambiental para começar a funcionar. Segundo a prefeitura, toda a estrutura do empreendimento já está pronta, faltando apenas terceirizar o serviço para que os trabalhos se iniciem.
Para o funcionamento da usina, a prefeitura irá estipular o local para colocar o lixo e o horário determinado para a coleta. O projeto fazia parte da administração há oito anos, mas só agora há expectativa para o início do funcionamento.
Com a usina, a expectativa é que o município se aproxime da resolução do problema do lixo na região. O objetivo é reciclar o lixo seco, incluindo plástico, papel, restos da construção civil, vidros, entre outros materiais, na expectativa de tornar a cidade mais limpa e mudar as características sociais e econômicas da região.
A usina, portanto, sob o aspecto ambiental, diminui o impacto dos resíduos produtivos gerados no município; e representa uma economia de energia, pois o tratamento recicla o desperdício. A usina também deverá fornecer material reciclado para subsidiar projetos envolvendo a comunidade.
Além disso, a reciclagem do lixo deverá contribuir decisivamente para a melhoria da saúde pública, evitando a poluiçaão do ar, da água e do solo, assim aumentando a vida útil dos aterros sanitários, ao mesmo tempo em que diminuí a exploração dos recursos naturais e reduz o consumo de energia.
Há ainda outro fator improtante: conscientiza a população sobre os problemas ecológicos, fomentando a atividade econômica indireta e diminuindo os gastos com a limpeza urbana. E ainda gera empregos, pois auxilia na regirada das pessoas dos lixões.
A reciclagem estimula também a concorrência, uma vez que produtos fabricados a partir dos recicláveis são comercializados em paralelo àqueles feitos a partir de matérias-primas virgens.
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Século Diário, 28/01/2009)