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conservação dos cetáceos
2009-01-29

A Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), maior federação de organizações de bem-estar animal do mundo, declarou nesta terça-feira que não aceita o acordo sobre a caça de baleias entre a Comissão Baleeira Internacional (CBI) e o Japão, divulgado no domingo pelo jornal norte-americano Washington Post.

Diante do fato de que o país continua a caçar baleias e está sendo bem sucedido em burlar as leis de conservação animal sobre o assunto, o presidente da CBI, Chairman William Hogarth, foi ao Hawaii nesta semana para assinar um pacto com o Japão que permite um novo tipo de caça costeira no país, em troca do comprometimento japonês de diminuir a caça supostamente científica de baleias que está sendo feita no Santuário do Oceano do Sul, no Antártico.

Segundo a WSPA, no entanto, ao permitir que o Japão cace baleias em suas águas costeiras, a CBI está favorecendo a retomada mundial da caça comercial do cetáceo, que foi totalmente proibida por lei em 1986. “A caça de baleias é desumana onde quer que aconteça. Um acordo que simplesmente transfere essa crueldade do Oceano do Sul para o Pacífico Norte nem sequer vale o papel em que está escrito. Sancionar essa prática desumana e desnecessária seria um grande retrocesso para o bem-estar animal mundial”, afirma Claire Bass, gerente do Programa de Mamíferos Marinhos da WSPA.

A caça comercial de baleias utiliza arpões explosivos. De acordo com dados do Japão e da Noruega, se trata de uma prática desumana que deixa o cetáceo agonizando de dor por mais de uma hora. Por esse motivo, a WSPA não aceita a barganha proposta pela CBI.

Para a federação, deve haver pressão diplomática para que a caça de baleias acabe de vez, o que fortaleceria ainda mais a proibição de 1986. “É inaceitável que o Japão - que já matou mais de 11 mil baleias num claro desafio à proibição mundial - esteja pressionando a CBI e exigindo concessões. E é impressionante que a CBI considere tais negociações e, aparentemente com o apoio dos Estados Unidos, ofereça baleias de bandeja para o Japão”, diz Bass.

A WSPA questiona, ainda, se a CBI - criada para inibir a caça de baleias e lutar pela preservação da espécie – perdeu seu foco ao dedicar tanto tempo e esforço para negociar a caça comercial de baleias – praticada atualmente por apenas três países –, enquanto baleias do mundo todo estão expostas a outros tipos de ameaça, como poluição química e sonora, mudança climática e pesca predatória de suas presas. “Como o sofrimento acontece no mar distante, pode ser que a crueldade com as baleias fique fora de vista, mas os governos não podem deixar que ela fique fora de consideração”, finaliza o executivo da WSPA.

A Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), maior federação de organizações de bem-estar animal do mundo, declarou nesta terça-feira que não aceita o acordo sobre a caça de baleias entre a Comissão Baleeira Internacional (CBI) e o Japão, divulgado no domingo pelo jornal norte-americano Washington Post.

(Por Débora Spitzcovsky, Planeta Sustentável, 28/01/2009)


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