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tecnologias limpas onu
2009-01-27

Delegações de mais de 100 países participaram, nesta segunda-feira (26/01) em Bonn, da conferência de fundação da Irena, sigla em inglês da Agência Internacional de Energias Renováveis das Nações Unidas Mais da metade dos países presentes à conferência se comprometeram a assinar o tratado que regulamenta a nova agência da ONU.

As delegações foram convidadas pelo governo de Berlim, de quem também partiu a iniciativa de fundação da Irena. A nova agência deverá fomentar a transição para fontes energéticas renováveis como sol, água, geotermia, vento, água e biomassa, e deverá funcionar como um contrapeso para a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e para a Agência Internacional de Energia (AIE).

Pelo lado alemão, participam da conferência o ministro do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel, e a ministra da Cooperação Econômica, Heidemarie Wieczorek-Zeul. Segundo desejo de Berlim, a sede da nova agência deverá se localizar em Bonn, antiga capital da Alemanha.

Lobby para Bonn
Segundo o ministro Gabriel, que preside a conferência, uma organização de fomento às energias renováveis é urgentemente necessária. O desenvolvimento de tais fontes energéticas é bloqueado por obstáculos que só poderão ser superados através de um esforço político conjunto, afirmou. Segundo o ministro, o mercado ainda estaria deturpado por subvenções a fontes energéticas convencionais. Para Gabriel, a nova agência da ONU teria a função de "assessora neutra" para o tema da energia alternativa.

"Não se trata somente de ajudar empresas, mas sim de ajudar Estados", afirmou Gabriel à emissora RBB. A intenção não é simplesmente "entregar-se ao trabalho de lobby", mas, na forma de uma assessoria neutra, mostrar exemplos de como energias alternativas poderiam funcionar nos diferentes países, explicou. O governo alemão não esconde, no entanto, o lobby que faz para que a sede da nova agência seja instalada em Bonn. Gabriel informou que a cidade de Bonn já é sede de diversas organizações da ONU, inclusive do Secretariado do Clima das Nações Unidas, oferecendo assim "condições excelentes" para sediar a Irena.

Organizações ambientais saúdam nova agência
Organizações de proteção ambiental também acreditam que a maioria dos países precisa ser mais bem assessorada quanto às metas político-energéticas. A Nabu (Federação de Proteção Ambiental da Alemanha) saudou a nova cooperação entre países industrializados, emergentes e em desenvolvimento em matéria de proteção climática. A ONG alemã é da opinião que organizações como a AIE negligenciaram por tempo demais o potencial tecnológico, ecológico e econômico das energias renováveis.

"A Agência Internacional de Energia apostou, até agora, na renascença da energia atômica e na exploração global das últimas reservas de carvão, petróleo e gás natural. Isso não condiz com os desafios climáticos e político-energéticos do século 21 e provocará uma destruição ambiental em proporções ainda não vistas", afirmou Olaf Tschimpke, presidente da Nabu.

Na conferência da ONU em Nairóbi, em 1981, foi mencionada pela primeira vez a fundação de uma agência de fomento às energias renováveis. A idéia foi desenvolvida em diversas outras conferências, até a Alemanha, em 2008, fazer propostas concretas na Conferência Internacional de Energias Renováveis em Washington.

O incentivo à fundação de Irena também fez parte do acordo que regulamenta a grande coalizão do governo alemão, assinado em 2005.

(DW, 26/01/2009)


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