O deputado Raul Carrion (PCdoB) participou, no último sábado (24/01), do ato político em comemoração aos 25 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Sarandi (RS). Participaram do ato a deputada federal Manuela d´Ávila, o vereador comunista Juliano Roso, o deputado paulista Jamil Murad, representando a direção nacional do PCdoB, o diretor nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil), João Batista Lemos , o governador do Paraná, Roberto Requião, e do Maranhão, Jackson Lago, deputados estaduais, representantes de entidades, de partidos políticos, artistas e sindicalistas.
A médica cubana Aleida Guevara, filha de Che, e Anita Leocádia, filha de Luís Carlos Prestes e Olga Benário, e delegações internacionais da América Latina, Europa e Ásia prestigiaram a comemoração.
O 13º Encontro Nacional, cujo ponto alto foi o ato político, teve a participação de 1.500 Sem Terra dos 24 estados do Brasil em que o MST está organizado.
Carrion aproveitou o encontro e entregou ao membro da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, uma cópia do dossiê Escalada Repressiva e Criminalização dos Movimentos Sociais no Rio Grande do Sul. O documento com quase 300 páginas denuncia a truculência do Governo Yeda Crusius contra manifestações e protestos organizados por movimentos sociais.
O MST
O 1º Encontro Nacional dos Sem Terra foi realizado entre 20 e 22 de janeiro de 1984, em Cascavel, no Paraná. Apesar de não ter um dia de fundação, essa reunião reunião marca o ponto de partida da sua construção. Hoje, o MST está organizado em 24 estados, com 130 mil famílias acampadas e 370 mil famílias assentadas.
Ao final do encontro, o movimento lançou uma carta, na qual reafirma ‘disposição de continuar a luta, em aliança com todos os movimentos e organizações dos trabalhadores e do povo, contra o latifúndio, o agronegócio, o capital, a dominação do Estado burguês e o imperialismo.’
(Por Isabela Soares, Agência de Notícias AL-RS, 26/01/2009)