Devido ao aumento na proliferação de algas no rio Uruguai, que abastece a cidade, a Corsan tem precisado usar carvão ativado como medida de controle. Para o tratamento dos 13 milhões de litros de água que ao longo de um dia abastecem 60 mil habitantes, é aplicada até meia tonelada de carvão ativado. Ontem, a proporção utilizada foi de pouco mais de 300 quilos, número ainda considerado alto. A proliferação de algas em São Borja se repete nos períodos de estiagem. A incidência é maior porque o rio baixa rapidamente e está bastante transparente.
Nos últimos dois dias, o nível das águas diminuiu 1 metro na região, mas ainda está 2,3 metros acima da média no canal de navegação. São muitas as reclamações de consumidores quanto ao cheiro e à coloração da água que chega às torneiras, mas os técnicos da companhia garantem qualidade e informam que de hora em hora são feitos testes dos níveis de turbidez, cloro e pH do produto.
(CP, 27/01/2009)