Para informar sobre o conteúdo do decreto, a prefeitura divulgou o documento em meios de comunicação, nos abrigos e nas associações de moradores. Segundo o diretor de Defesa Civil, Telmo Duarte, também serão distribuídos panfletos sobre as zonas de perigo nos abrigos e nas secretarias de Assistência Social, Criança e Adolescente e Habitação e Regularização Fundiária, mas o material não está pronto.
A publicação do decreto da prefeitura serve como instrumento de alerta e fiscalização para que as pessoas deixem as 84 áreas de risco indicadas pelo estudo preliminar da Universidade Federal do Paraná. Caso isso não aconteça, notificações para a desocupação podem ser emitidas pela prefeitura. Depois da finalização dos estudos, as famílias que permanecerem nas zonas de perigo podem ter de deixar os locais através de medidas judiciais, de acordo com o secretário de Planejamento Urbano, Walfredo Balistieri.
– É impossível fiscalizar todas as áreas. O decreto é o comunicado oficial para que as pessoas saiam das zonas mapeadas – argumenta.
(Jornal de Santa Catarina, 26/01/2009)