(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
mst assentamentos reforma agrária conflito fundiário
2009-01-26

Adecisão mais importante tomada durante o encontro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Sarandi não é pública. A organização continuará sendo dirigida pelos agricultores assentados em lotes dos programas de reforma agrária do governo.

O grupo dirigente é composto por sulistas aliados com paulistas que há 15 anos tomaram o poder e, desde então, manobram os acampados à beira das estradas para barganhar créditos altamente subsidiados do governo federal.

O MST nasceu como um grito dos oprimidos. Foi pensado e articulado por um punhado de necessitados acampados na beira da estrada que liga Passo Fundo a Ronda Alta, a Encruzilhada Natalino, nos anos 80. Ali, agricultores miseráveis, aliados com a ala de religiosos progressistas e meia dúzia de técnicos comprometidos com as lutas populares, forjaram a organização que se tornaria um sinônimo da luta pela reforma agrária da América do Sul.

Ao insistir em se perpetuar no poder, a direção transforma o MST em uma organização de sem-terra dirigida pelos com-terra. E ao anunciar que irá perfilar-se ao lado de petroleiros petroleiros e de outros movimentos sociais urbanos, eles apostam na falta de memória da sociedade.

Já nos anos 90, o sem-terra investia em causas urbanas. O sectarismo dos dirigentes fizeram fracassar as alianças. Os líderes continuam os mesmo.

A questão da associação do MST com as organizações paraguaias que lutam contra os brasiguaios, agricultores brasileiros que se mudaram para o Paraguai, já foi tentada várias vezes. E até agora tem sido um fracasso.

No país vizinho, há dezenas de movimentos de sem-terra e cada um deles com uma linha política. Mas há uma coisa comum a todos: não gostam de brasileiros. Seja ele rico, pobre ou miserável. Claro, há um fator novo. Agora existe ao redor do presidente paraguaio, o ex-bispo Fernando Lugo, pessoas que viveram no Brasil e que aqui perfilaram-se ao lado de organizações populares, incluindo o sem-terra.

Mas a questão agrária do Paraguai continua a mesma. Tem pouco a ver com carência de terra e muito com uma uma equação política bem complicada. Há uma mudança hoje nas organizações populares que não está sendo percebida pela direção do MST. O peso político delas está diretamente ligado a sua transparência.

(Por Carlos Wagner, ZH, 26/01/2009)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -