Frequentadores reclamam da falta de aparelhos na região
Além de ser o único em uma larga distância, o bebedouro que fica atrás da Usina do Gasômetro está estragado e tapado por lixo. A limpeza no local não é feita há três dias, segundo a professora Marilu Milanesi, 58 anos, que mora perto da Usina e caminha frequentemente pela região.
— Desde segunda não recolhem o lixo ali. Que vergonha, né?
A própria professora sentiu essa vergonha ao encontrar um grupo de estrangeiros caminhando na área, falando alemão. Ela imaginou o que eles estariam pensando ao verem a sujeira no local.
— Olha que cartão postal! — ironizou.
Corredor assíduo na orla do Guaíba, o estudante Antônio de Mattos, 21 anos, jurava que não havia nenhum bebedor na região. Saber da existência desse equipamento atrás do Gasômetro foi uma surpresa para ele. Mattos reclama da falta de opção quando bate a sede durante o exercício.
— Tem que levar uma garrafa (com água) ou comprar alguma coisa. Na Redenção tem tantos bebedouros. Por que não botam ali (na região do Gasômetro) também?
O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) informou que o lixo seria recolhido hoje. O órgão informou que três garis trabalham durante o dia todo entre a Usina e o Anfiteatro Pôr-do-Sol. O que pode ter ocorrido desde segunda-feira, segundo o DMLU, é a reiterada colocação de lixo no local.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), responsável por bebedouros em parques e praças da Capital, garantiu que amanhã uma equipe comparecerá ao local. Eles verificarão o estado em que se encontra o equipamento.
(ZH, 21/01/2009)