O governo do Estado mudará a lógica vigente e, pela primeira vez, os investimentos na melhoria e na expansão dos sistemas de água e de esgotamento sanitário terão percentuais iguais. Até 2010, serão aplicados R$ 1,2 bilhão em obras, recursos próprios e federais (PAC), que terão como reflexo a melhoria do número de beneficiados.
Hoje, o Estado tem, em média, 13% de esgoto tratado. Após a conclusão das obras previstas, o índice será de 30%. A informação foi dada pelo secretário de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano, Marco Alba, durante a palestra Saneamento: Os Novos Rumos no Rio Grande do Sul, promovida pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs), na terça-feira (20), em sua sede social, em Porto Alegre.
"Vivemos um momento importante e histórico. Orientados pela governadora Yeda Crusius, estamos quebrando o paradigma do Estado no saneamento básico e investindo valores inimagináveis em relação ao passado recente", afirmou Alba.
Já o diretor-presidente da Corsan, Mario Freitas - um dos painelistas -, disse que os recursos planejados vão manter a universalização do atendimento de água e elevar o percentual de coleta e tratamento de esgotos. "Investíamos 10% dos recursos da empresa em saneamento. Agora, serão 50%. Serão aplicados mais de R$ 400 milhões em esgotamento sanitário nos próximos dois anos", observou.
O evento propunha um debate técnico dos projetos de expansão de saneamento de cada um dos municípios envolvidos e sobre quais serão os resultados desses investimentos.
(Sema, 21/01/2009)