Os 65 mil documentos descartados passarão por reciclagemUm princípio de otimização administrativa e gestão do espaço físico. Assim o diretor-presidente da ANA, José Machado, definiu a importância da 1ª Eliminação de Documentos da Agência Nacional de Águas, ocorrida às 15h desta segunda-feira, 19/01, na sede da instituição, em Brasília. O dirigente, junto com o diretor Bruno Pagnoccheschi, descartou os primeiros dos 65 mil documentos que serão eliminados e posteriormente reciclados.
Machado também ressaltou os benefícios econômicos da iniciativa. “Manter materiais que não têm serventia histórica e prática representa custos para a instituição. A eliminação é uma forma de otimização administrativa”, afirma. “Quanto mais aproveitarmos as ferramentas digitais para trocarmos informações e quanto menos papel, melhor”, conclui o dirigente.
A ANA é a terceira agência reguladora a receber a autorização do Arquivo Nacional para realizar a eliminação de documentos – as duas primeiras foram a Ancine e a Anvisa. Durante sete meses, a autarquia e o Arquivo negociaram a eliminação dos materiais referentes a 2008 e anos anteriores. Como todo documento público possui um tempo de descarte, é preciso seguir um processo legal, guiado especialmente pela Lei nº 8159/91, para realizar a eliminação do material. Segundo a legislação relacionada a arquivos públicos, é proibido, por exemplo, descartar documentos queimando-os.
Segundo a gerente do Centro de Documentação da ANA, Andréia de Castro Costa Xavier, a articulação com o Arquivo Nacional será um ato contínuo para que a Agência possa realizar uma boa gestão de seu acervo. Além disso, a gerente destaca a economicidade de espaço causada pela eliminação de documentos que atingiram seu tempo de descarte. Sobre os critérios do trabalho, Andréia enfatiza: “A preocupação é que nossa história não seja destruída.”
(Por Raylton Alves,
Ascom ANA, 19/01/2009)