Orientação do Instituto Ambiental do Paraná é para que só se adquira produto aprovado pelo IbamaO Instituto Ambiental do Paraná (IAP) orienta comerciantes e população a não comprarem ou consumirem palmito cuja embalagem não tenha selo de procedência e de aprovação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Hidrícos Renováveis (Ibama). O problema estaria no consumo do palmito jussara, nativo da Mata Atlântica e que corre risco de extinção. Conforme explica o presidente do IAP, Vítor Hugo Burko, a produção deste palmito está concentrada basicamente em áreas de preservação ou unidades de conservação.
Na última terça-feira (13), a Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu) - órgão do governo estadual que reúne polícias Militar e Civil, Vigilância Sanitária, IAP, Conselho Tutelar e prefeituras - apreendeu quatro vidros de palmito sem procedência em estabelecimentos da Ilha do Mel. "Quem adquire palmito sem procedência está colaborando para a extinção da espécie", informa o coordenador do IAP na Aifu, Paulo Kurslop, em declaração à Agência Estadual de Notícias.
Caso seja constatada reincidência no armazenamento ou compra do palmito ilegal, o infrator pode ser multado de R$ 500 a R$ 10 milhões, conforme a quantidade apreeendida.
(Gazeta do Povo, 15/01/2009)