Pelo menos nove pessoas morreram, outras nove permanecem desaparecidas e 200 mil tiveram que deixar suas casas devido às fortes chuvas que atingem as Filipinas na última semana, informaram nesta quarta-feira, 14, fontes oficiais. As escolas permanecem fechadas nas cidades mais afetadas e os navios atracados, depois que a agência estatal de meteorologia pediu que as embarcações não saíssem devido às fortes ondas.
"A força da chuva oscila. Às vezes, para durante uma ou duas horas, mas depois volta", disse Constantino Jaraula, prefeito da cidade de Cagayán de Oro, uma das mais prejudicadas e que, segundo ele, não via inundações do tipo desde 1957. Jarula pediu água, comida e roupa para as vítimas, que só em Cagayán de Oro passam de 15 mil famílias.
O prefeito culpou a mineração e o corte de árvores pelo desastre e pediu à presidente do país, Gloria Macapagal Arroyo, que imponha uma proibição contra o desmatamento. As enchentes deixam, a cada ano, dezenas de mortos no arquipélago durante a estação chuvosa, que começa entre maio e junho e termina em novembro ou dezembro, embora muitas vezes se estenda.
(Estadão, 13/01/2009)