Desde março de 2007 sob controle de três acionistas (Braskem, Petrobras e Ultra), a Refinaria Ipiranga, de Rio Grande, vai dar o próximo passo das mudanças representadas pela venda dos negócios do extinto grupo Ipiranga. Ontem, passou a se chamar Refinaria de Petróleo Riograndense SA.
A superintendente da refinaria, Margareth Feijó Brunnet, anunciou a alteração para os funcionários, ao prefeito de Rio Grande, Fábio Branco (PMDB), e ao sindicato dos trabalhadores em refino do município. A decisão é decorrente do fato de que, conforme as regras da venda das empresas Ipiranga, a marca e o logotipo azul e amarelo pertencem com exclusividade ao Ultra. Por isso, não podem ser usados por empresas que não pertençam 100% a esse grupo. Os postos da rede que foram absorvidos pela BR Distribuidora têm prazo de cinco anos para troca de bandeira.
Desde novembro do ano passado, graças a um contrato de industrialização firmado com a Petrobras, a refinaria de Rio Grande está processando petróleo de forma normal. O acordo, válido por 12 meses, pode ser prorrogado, e estipula que a unidade vai produzir derivados de petróleo conforme as necessidades da Petrobras, que também providenciará a matéria-prima.
Durante o período em que a cotação do barril alcançou recordes históricos, a atividade da empresa chegou a ficar ameaçada, porque os preços dos derivados no mercado interno não acompanhou a alta. O contrato com a estatal coincide com uma fase de baixa no mercado internacional, mas representa uma segurança a médio prazo para as operações da refinaria.
Embora o novo nome já esteja em uso, o desenho da marca ainda não está completo. Será apresentado ao conselho de administração até o final de fevereiro e adotado de forma gradual. Quando estiver definido, será apresentado à comunidade.
(ZH, 13/01/2009)