O Grand Canyon, o Monte Everest e o Lago Ness vão competir com mais de 200 outros lugares espetaculares na próxima fase da competição global para as Novas Sete Maravilhas da Natureza, disseram os organizadores na última terça-feira (6).
Os 261 candidatos de 222 países incluem algumas das mais famosas montanhas, lagos e outras atrações, como a Grande Barreira de Coral e as Cataratas de Niagara. Várias paisagens locais brasileiros como Fernando de Noronha, Chapada Diamantina, Pantanal e a Amazônia estão na lista que pode ser votada.
Mais de um bilhão de pessoas são esperadas na votação pela internet que vai indicar os 77 semifinalistas a maravilhas naturais, que vão dividir a glória já desfrutada pelas sete maravilhas feitas pelo homem, escolhidas há 18 meses.
"Estamos chamando as pessoas de todo o mundo para mostrarem ativamente sua apreciação por nosso mundo natural se juntando para celebrar os lugares mais extraordinários de nosso planeta", disse Tia Viering, porta-voz da campanha.
A fundação suíça sem fins lucrativos coletou 441 indicações na internet desde que abriu o processo de seleção, em 2007.
A fundação então escolheu o local mais votado de cada país, fazendo uma lista de 222 locais. A lista geral aumentou para 261 com a inclusão dos locais partilhados por dois ou mais países - como as Cataratas do Niagara e o Lago Superior, entre o Canadá e os Estados Unidos.
Votos podem ser cadastrados até dia 7 de julho. O processo de registro obrigatório no site visa impedir que se vote duas vezes.
Participantes dessas quartas de final incluem alguns locais menos conhecidos, como o Vulcão Yasur, da ilha do Pacífico Sul de Vanuatu, ou a Rocha de Zuma, um monólito gigante da Nigéria.
Uma equipe de especialistas em natureza, chefiada por Federico Mayor, ex-chefe da Unesco, vai reduzir a lista a 21 finalistas em julho.
Os sete ganhadores vão, então, ser escolhidos em outra votação pública que durará até 2011, dessa vez por internet, telefone e mensagens de texto.
A campanha das Sete Novas Maravilhas do Mundo liderada pelo aventureiro suíço Bernard Weber visa promover a diversidade cultural apoiando, preservando e reformando monumentos e paisagens naturais. Ela depende de doações particulares e se mantém vendendo seus direitos de transmissão. (Fonte: Estadão Online)
(Adjorisc, 11/01/2009)