Mal assumiu e o novo prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci (PPS), tratou de colocar um fim na lei que limitava em 12 mil o número de veículos na cidade. A principal alegação para a suspensão da lei, que ficou em vigor por um ano, foi que a medida pouco ajudava no trânsito local e não saiu do papel.
Em Ilhabela uma única avenida interliga os bairros e em fins de semana prolongados forma-se um grande congestionamento entre as praias e no acesso à balsa. Além do trânsito, o turismo desenfreado produz lixo em excesso e contribui para a poluição do mar. “Essa lei na verdade nunca foi aplicada porque não há controle exato do número de veículos que entra e sai da ilha. O que houve foi uma divulgação negativa do município”, disse Colucci.
Para o novo prefeito, a lei mais atrapalhava o turismo do que ajudava. Ele vai propor novas medidas para organizar o trânsito, como um rodízio. Assim como fez com a polêmica lei que limita a quantidade de carros, Colucci também pretende extinguir a lei que permite a cobrança da Taxa de Preservação Ambiental. Carros pagam R$ 2. Para Colucci, essa lei gera mais prejuízos do que receita para a administração.
(Estadão,
ISA, 09/01/2009)