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2009-01-08
Vários países já estou usando estoques estratégicos de gás

A Presidência da União Européia, atualmente ocupada pela República Checa, afirmou que o bloco vai endurecer sua resposta à crise do fornecimento de gás na região a não ser que o fornecimento seja normalizado até quinta-feira.

Diversos países europeus afirmam que estão sofrendo interrupções em seu suprimento de gás da Rússia, depois de Moscou ter praticamente paralisado o envio pela Ucrânia, acusando o país de estar roubando gás e de não pagar contas.

Boa parte da Europa Central e do Leste Europeu não está recebendo nenhum gás da Rússia e alguns países declararam estado de emergência em meio a um inverno com temperaturas abaixo de zero.

O presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, afirmou que o bloco vai enviar observadores à fronteira da Rússia para analisar a situação dos gasodutos caso o fornecimento não seja normalizado até quinta-feira. Líderes de Rússia e Ucrânia convidaram a União Européia para checar o local.

Uma porta-voz da Comissão Européia, Pia Ahrenkilde Hansen, afirmou que Barroso conversou nesta quarta-feira com os primeiros-ministros da Rússia e da Ucrânia e "deixou claro que é inaceitável fazer com que o fornecimento de gás para a Europa fique refém das negociações entre a Rússia e Ucrânia".

"O presidente também declarou que a reputação dos dois países, como parceiros confiáveis da União Européia, está em jogo e insistiu que Ucrânia e Rússia devem encontrar uma solução de longo prazo para garantir o fornecimento de gás para a União Européia", acrescentou a porta-voz.

Dependente

As exportações do gás russo para a Europa, pela Ucrânia, podem ter sido completamente suspensas.

A empresa estatal de gás da Ucrânia, a Naftogaz afirmou que a companhia russa Gazprom paralisou o fornecimento na manhã desta quarta-feira. A Gazprom afirma que a Ucrânia fechou o último gasoduto.

A Naftogaz respondeu que seria impossível fechar o gasoduto, já que as válvulas estão na Rússia.

A Rússia é responsável por cerca de 25% do gás consumido na União Européia, e cerca de 80% desse gás é enviado pelos gasodutos ucranianos.

O gás é um dos principais combustíveis de calefação em diversos países europeus. A crise ocorre em meio a uma onda de frio, com temperaturas bem abaixo de zero no continente europeu, que deve aumentar a demanda pelo produto.

Na lista de países que já informaram a total paralisação do fornecimento de gás da Rússia pela Ucrânia estão Romênia, República Checa, Eslováquia, Bósnia-Herzegóvina, Bulgária, Croácia, Grécia, Hungria, Macedônia, Sérvia e Áustria.

A Bulgária, por exemplo, afirmou que tem estoques de gás para apenas mais alguns dias.

Reservas

Muitos outros países já estão usando as reservas estratégicas, acumuladas para lidar com situações como esta.

Os novos Estados membros da União Européia no centro e no leste europeu são extremamente – e em alguns casos totalmente – dependentes do gás russo.

Ainda assim, a Alemanha e a Itália juntas respondem por quase metade do consumo de gás russo no bloco.

A Gazprom acusa a Ucrânia de estar roubando 65,3 milhões de metros cúbicos de gás diariamente, mas a Ucrânia nega, alegando que problemas técnicos estão prejudicando o fluxo para a Europa.

A Gazprom ainda acusa a Ucrânia de ter uma dívida de mais de US$ 600 milhões em contas não pagas, e os dois lados ainda não chegaram a um acordo sobre o preço do gás a ser exportado em 2009.
 
(BBC, 08/01/2009)
 

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