Segundo Juraci Jacques, vice-presidente da Comissão Binacional dos Recursos naturais Renováveis Brasil/Argentina, estudos elaborados pela Agência Nacional de Energia Elétrica, Ibama e Agência Nacional de Água apontam que análises de sedimentos do fundo do rio Uruguai mostram alto teor de cobalto (2,9mg/g) e de alumínio (4,8mg/g). O vice-presidente conclui que 10% das amostras de músculo de peixes não atendem às recomendações do consumo humano pelo alto teor de mercúrio e cromo.
Já o Movimento Transfronteiriço, formado por 13 entidades ambientalistas não-governamentais do Brasil, Argentina e Uruguai, voltou a apelar ao Ibama para que seja ampliada a fiscalização da pesca predatória no período do 'defeso', que se encerra- no dia 31 deste mês. As entidades pedem que o órgão estenda o procedimento até 31 de março, pois acreditam que os peixes ainda não estão com peso ideal para a pesca.
(CP, 06/01/2009)