A aprovação da Lei do novo Código Ambiental em SC ficou para o ano que vem
Depois de diversas audiências públicas por várias regiões do estado, e discussões aprofundadas nas comissões técnicas da Assembléia Legislativa em Florianópolis, o assunto foi postergado. Ambientalistas conseguiram convencer alguns deputados de que o assunto precisa ser mais discutido antes da votação. O setor produtivo avalia que a estratégia foi para ganhar tempo e tentar impedir a aprovação da nova lei, que flexibilizaria as atividades agropecuárias nas pequenas propriedades de SC, mas sempre com a preocupação em preservar o meio ambiente.
Décio Sonaglio, presidente da Cooperio, de Joaçaba, e coordenador do grupo de trabalho do setor produtivo, integrado por diversas entidades, dentre elas as cooperativas, que ajudou a montar a proposta da nova Lei, criticou no programa de rádio da Fecoagro, o fato de ser adiada a votação, deixando os agricultores por mais um tempo em suspense, sem solução d e um problema que causa uma grande injustiça aos produtores rurais. Ele criticou severamente alguns ambientalistas, que sem conhecimento de causa do que ocorre no meio rural, tentam inviabilizar milhares de pequenos agricultores catarinenses, se utilizando de argumentos infundados, transformando em ideológico um tema que é de grande repercussão econômica e social.
Sonaglio disse que o setor produtivo vai continuar articulado até a votação da Lei em fevereiro não se curvando às intenções de alguns poucos ambientalistas que se utilizam de funções públicas que ocupam, para exorbitar suas atribuições, inclusive se utilizando de catástrofes naturais, que nada tem a ver com os problemas ambientais no meio rural para pressionar deputados e impressionar a sociedade de que o código ambiental é prejudicial ao meio ambiente. Ele garantiu que todas as entidades que integram o setor produtivo, também têm interesse de preservação do meio ambiente, mas de forma sustentável. Ele disse que serão monitoradas as posições dos parlamentares para ver se, se deixarão influenciar por argumentos politiqueiros em nome da defesa do meio ambiente.
(Fecoagro / Adjorisc, 28/12/2008)