Representante dos ruralistas e das usinas de cana do País criticaram a atuação do Grupo Móvel de Fiscalização e disseram que o trabalho nas fazendas "radicaliza" e transforma "meras falhas trabalhistas em crime". O presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Antonio Nabhan Garcia, afirmou que "alguns setores do governo Lula têm ódio dos setores produtivos". "Pode ser que alguns casos existam irregularidades trabalhistas, mas essa coisa de escravo não existe."
O diretor de comunicação da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica), Adhemar Altieri, disse que o trabalho do Grupo Móvel transforma as operações em "espetáculos, condenando inocentes". Segundo ele, a cana emprega 900 mil pessoas no País e os problemas foram identificados em 0,2%. "É uma farsa dizer que a cana é o maior problema. Eles focam as operações no setor". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo
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G1, 22/12/2008)