(29214)
(13458)
(12648)
(10503)
(9080)
(5981)
(5047)
(4348)
(4172)
(3326)
(3249)
(2790)
(2388)
(2365)
agilidade no licenciamento
2008-12-22

Os valores cobrados para obtenção de licenças ambientais: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO) poderão ser reduzidos em Mato Grosso. O projeto de lei nº 313/08 que prevê essa diminuição foi aprovado em 2ª votação durante a sessão ordinária da Assembléia Legislativa da última quinta-feira (18/12).

O projeto, de autoria do deputado Otaviano Pivetta (PDT), altera a redação do anexo III da Lei nº 8.791, de 28 de dezembro de 2007, que disciplina a cobrança dos serviços realizados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) - órgão responsável pelas taxas ambientais. Agora, o projeto nº 313 segue para a sanção do governador.

Se sancionada a lei, um produtor que hoje arca com R$ 259 mil para licenciar um confinamento de 30 mil cabeças de gado, passará a pagar R$ 87 mil. O custo será reduzido em 196%. Além das atividades agropecuárias, a redução também é prevista para área do minério, da aqüicultura e da infra-estrutura, entre outras atividades.

A redução, segundo o deputado, é necessária para tornar viável a cadeia produtiva em Mato Grosso e atrair novos investimentos. "O Estado pratica taxas proibitivas para pequenos produtores. Além disso, os altos valores podem inviabilizar novos empreendimentos, além de não trazerem à legalidade atividades passíveis de licenciamento ambiental", explica Otaviano.

Para reduzir os valores, o projeto de Otaviano altera as fórmulas de cálculo de cobrança das taxas cobradas pela Sema. Para as atividades agropecuárias – exemplo acima - foi alterada a fórmula de "Pr=7+0,075 x número de cabeça de animal =UPF/MT", para "Pr=7+0,03 x número de cabeça de animal =UPF/MT". O projeto ainda reduz os fatores de correção da LI de R$ 1,5 para R$ 1,25 e da LO R$ 1,25 para R$ 1.

Comparativo

O Para propor a alteração dos valores, Otaviano Pivetta fez um comparativo das taxas cobradas em outros estados, que são até dez vezes mais baratas que em Mato Grosso.

Para a Avicultura e Suinocultura, enquanto no estado de Santa Catarina o produtor paga R$ 422,77 para ter as três licenças, o produtor de Mato Grosso desembolsa mais de R$ 5 mil pelas mesmas autorizações ambientais. Nesse caso, o produtor mato-grossense paga 1.096% a mais que o catarinense.

"O custo do serviço deve servir de parâmetro para orientar a base de cálculo. Partindo da razoabilidade dos preços a serem cobrados, os novos valores devem ser adequados aos outros órgãos públicos ambientais, isto é, devem refletir o custo pelos serviços prestados e não um ganho tributário".

No Paraná, por exemplo, o produtor paga R$ 3,8 mil para tirar as licenças de instalação de um aviário, ou seja, 30,80% a menos que em Mato Grosso; enquanto em Minas Gerais são gastos R$ 2 mil, 153% mais baratas.

Mato Grosso também supera as taxas cobradas nos outros estados quando o item é Suinocultura, no ciclo da terminação. O empresário mato-grossense gasta com as licenças R$ 24,7 mil, dez vezes mais do que paga o empresário do Paraná (R$ 2,1 mil); nove vezes mais do que paga o de Santa Catarina (R$ 2,3 mil); e seis vezes mais do que o empresário de Minas Gerais (R$ 3,4 mil).

Do mesmo modo, enquanto que em Mato Grosso um criador deve desembolsar R$ 36.892,94 para ter as licenças ambientais de suinocultura/UPL (Unidade de Produção de Leitão), em Minas Gerais ele gastaria apenas R$ 3.705,00 (oito vezes menos). Já no Paraná, ele pagaria apenas R$ 2.171,32 (15 vezes a menos).

(Por Soraia Ferreira, AL-MT, 19/12/2008)


desmatamento da amazônia (2116) emissões de gases-estufa (1872) emissões de co2 (1815) impactos mudança climática (1528) chuvas e inundações (1498) biocombustíveis (1416) direitos indígenas (1373) amazônia (1365) terras indígenas (1245) código florestal (1033) transgênicos (911) petrobras (908) desmatamento (906) cop/unfccc (891) etanol (891) hidrelétrica de belo monte (884) sustentabilidade (863) plano climático (836) mst (801) indústria do cigarro (752) extinção de espécies (740) hidrelétricas do rio madeira (727) celulose e papel (725) seca e estiagem (724) vazamento de petróleo (684) raposa serra do sol (683) gestão dos recursos hídricos (678) aracruz/vcp/fibria (678) silvicultura (675) impactos de hidrelétricas (673) gestão de resíduos (673) contaminação com agrotóxicos (627) educação e sustentabilidade (594) abastecimento de água (593) geração de energia (567) cvrd (563) tratamento de esgoto (561) passivos da mineração (555) política ambiental brasil (552) assentamentos reforma agrária (552) trabalho escravo (549) mata atlântica (537) biodiesel (527) conservação da biodiversidade (525) dengue (513) reservas brasileiras de petróleo (512) regularização fundiária (511) rio dos sinos (487) PAC (487) política ambiental dos eua (475) influenza gripe (472) incêndios florestais (471) plano diretor de porto alegre (466) conflito fundiário (452) cana-de-açúcar (451) agricultura familiar (447) transposição do são francisco (445) mercado de carbono (441) amianto (440) projeto orla do guaíba (436) sustentabilidade e capitalismo (429) eucalipto no pampa (427) emissões veiculares (422) zoneamento silvicultura (419) crueldade com animais (415) protocolo de kyoto (412) saúde pública (410) fontes alternativas (406) terremotos (406) agrotóxicos (398) demarcação de terras (394) segurança alimentar (388) exploração de petróleo (388) pesca industrial (388) danos ambientais (381) adaptação à mudança climática (379) passivos dos biocombustíveis (378) sacolas e embalagens plásticas (368) passivos de hidrelétricas (359) eucalipto (359)
- AmbienteJá desde 2001 -