Sem ciência e tecnologia, a Amazônia não vencerá seus principais desafios: desenvolver-se economicamente, aumentar a produtividade média da população, preservar a floresta e os recursos naturais. Essa é a constatação da Academia Brasileira da Ciência (ABC), que lançou o estudo "Amazônia, desafio brasileiro do século XXI - a necessidade de uma revolução científica e tecnológica", na Universidade Federal do Pará, a reitores de várias universidades e diretores e representantes de instituições e secretarias do Pará, Maranhão, Amapá e Mato Grosso.
O documento - "Proposta da ABC para um Novo Modelo de Desenvolvimento para a Amazônia" - traz uma avaliação das principais atividades econômicas da região com toda a rede existente envolvendo ciência e tecnologia (universidades, institutos, instituições de pesquisa, fundações de amparo à pesquisa, entre outras) e levanta as principais demandas e necessidades de ampliação e implantação. Jacob Palis Júnior, presidente da ABC, afirma que a Amazônia ocupa o centro das preocupações estratégicas do Brasil e do mundo, tendo apenas uma forma para deixar de ser preocupação e virar solução: por meio da ciência e da tecnologia.
O reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Alex Fiúza de Melo, lembrou que "outros países se desenvolveram explorando as florestas até a extinção, mas não deixaram um modelo de desenvolvimento sustentável". Para Melo, diante deste cenário, "temos um desafio universalmente amazônico e amazonicamente universal: ser o primeiro país tropical plenamente desenvolvido".
Conama para gestores
A partir de janeiro de 2009, todas as prefeituras do país receberão a segunda edição do livro de resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A compilação, com mais de novecentas páginas, vem atender a crescente demanda dos estudiosos de Direito Ambiental e as Secretarias de Meio Ambiente.
O livro, publicado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e lançado oficialmente pelo ministro Carlos Minc na 92ª Reunião Ordinária do Conama, traz o texto integral e consolidado das Resoluções técnicas e administrativas vigentes, publicadas entre 1984 e 2008.
Natal reciclado
Uma árvore natalina, com mais de três metros de altura, confeccionada totalmente com materiais reciclados, é uma das atrações da decoração de final de ano de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. O arranjo está montado no Bosque Maia, principal parque público do município.
A "árvore sustentável" foi criada a partir de itens coletados por cooperativas de catadores e de tapetes da cidade. Garrafas PETs, CDs e fitas são alguns dos artigos usados por um grupo de dez pessoas do Centro de Educação Ambiental Virgínia Ranali.
Em Curitiba (PR), o calçadão da XV de Novembro, no coração comercial da cidade, também está ornamentado com uma árvore feita em garrafas PET.
(Ambiente Brasil, 19/12/2008)