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reservas brasileiras de petróleo
2008-12-17

O desenvolvimento de novas tecnologias para a caracterização das áreas favoráveis e desfavoráveis para a ocorrência de campos de petróleo no Brasil será a principal contribuição do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Técnicas Analíticas Aplicadas a Exploração de Gás e Petróleo (INCT-Petrotec).

De acordo com o professor Colombo Celso Gaeta Tassinari, diretor do Instituto de Geociências (IGC) da USP e coordenador do INCT-Petrotec, o intuito é criar condições para implementar no País novas técnicas de análises isotópicas de materiais geológicos. A análise isotópica permite calcular a idade de rochas e de eventos geológicos, bem como caracterizar a evolução térmica do embasamento de bacias potencialmente petrolíferas, fatores fundamentais para exploração de petróleo e gás. Outra contribuição importante será a formação e capacitação de recursos humanos para o setor.

“O petróleo se forma, ao longo de milhares de anos em bacias sedimentares com certas características muito específicas. Há uma rocha geradora, com matéria orgânica onde o petróleo é formado. Depois, o petróleo migra e vai formar o campo de petróleo. Existem épocas geológicas que são mais favoráveis para a formação de bacias petrolíferas. Com o INCT-Petrotec, melhoraremos as técnicas já existentes e implantaremos novas técnicas que irão auxiliar na caracterização de bacias sedimentares, para que se possa concluir com mais precisão sobre a ocorrência ou não de petróleo e gás em um determinado local”, explica Tassinari.

O professor conta que integram o Instituto quatro centros de pesquisa brasileiros que já realizam, entre outros trabalhos na área, a análise isotópica de materiais geológicos: o IGc/USP, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade de Brasília (UnB). Essas instituições, juntamente com a Petrobras e os Ministérios de Minas e Energia e de Ciência e Tecnologia, formam a Rede Nacional de Estudos Geochronológicos, Geodinâmicos e Ambientais (Rede Geochronos) que existe há aproximadamente cinco anos. Esta rede também inclui o Sistema Geológico do Brasil, também conhecido como Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).

“Quando saiu o edital para os INCT´s, tivemos a idéia de propor a criação do INCT-Petrotec a partir de uma demanda da Petrobras e de outras empresas do setor a fim de desenvolver novas tecnologias ligadas à descoberta de novos campos”, conta o coordenador do Instituto.

Microsonda

Ao todo, participam do INCT-Petrotec 19 pesquisadores ligados às quatro instituições ensino, sendo que sete deles são da USP. A sede está sendo construída em frente ao Instituto de Geociências e, segundo o professor Tassinari, deverá estar concluída em junho de 2009. A verba deste INCT será de aproximadamente R$1,4 milhão ao ano.

Em relação aos equipamentos que serão utilizados pelos pesquisadores, o professor destaca a microsonda iônica de alta resolução com multicoletor, adquirida há cerca de dois anos, por cerca de U$3 milhões, com verba da Petrobras e da Fapesp. “Trata-se de um equipamento de ponta cuja aquisição possibilitou que integrássemos a Rede Geochronos. No mundo inteiro existem apenas 12 exemplares semelhantes, todos em países desenvolvidos”, aponta. De acordo com o professor, com a construção da sede, a microsonda será finalmente instalada.

Segundo Tassinari, cada uma das universidades envolvidas no INCT-Petrotec possui um equipamento de grande porte (ICP-MS de Alta Resolução), que complementará de forma eficiente as análise da microsonda iônica, realizando assim um trabalho conjunto de análise de materiais.

O INCT-Petrotec é um dos integrantes do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, iniciativa do que reune 101 institutos nacionais e que visam o desenvolvimento de tecnologia e pesquisa de ponta em várias áreas do conhecimento.

Mais informações: (11) 3091-3983 ou por e-mail ccgtassi@usp.br.

(Por Valéria Dias, Agência USP, 16/12/2008)


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