Para ativistas dos direitos dos animais, protestar contra o uso de peles e plumas é uma forma de viver. Agora, pode ser um modo de morrer também.
Uma empresa do Novo México (EUA) está fabricando caixões em madeira para gente em parceria com o Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais, da sigla em inglês). Eles trazem slogans pintados, como "Membro eterno do Peta", ou "Salvei 500 animais".
Outro modelo proporciona um último riso com a frase: "Eu disse a você que pele nem morto!" Os caixões, que começaram a ser vendidos na última semana, custam de US$ 620 (R$ 1.500) a US$ 670 (R$ 1.600). Os valores incluem uma contribuição de US$ 75 (R$ 180) para a entidade.
As peças são totalmente feitas em madeira e projetadas para serem "ecossimpatizantes", sem parafusos, pregos, dobradiças ou cola com componentes de origem animal.
A montagem fica a cargo de Dienna Genther, 44, ex-trabalhadora da construção que gerencia a empresa The Old Pine Box, responsável pela empreitada. Segundo Michael McGraw, porta-voz do Peta em Nova York, a entidade tem cerca de 2 milhões de apoiadores.
(AP, Folha ONline, 11/12/2008)